30 de novembro de 2013

Anatomia da hipocrisia ou "Como o Correio da Manhã é um inimigo do Sporting"

Estava a pensar em escrever (já há dias) sobre o facto de a exibição de CR7 contra a Suécia ter sido excelente para os portugueses mas um pouco nefasta para os Sportinguistas (explicarei noutro post), quando "explodiu" o tema futebolístico da semana: Bruno de Carvalho teria ofendido os portugueses ao dizer que, para resolver os problemas de Portugal, bastaria retirar o vermelho da bandeira nacional, ficaria apenas o verde e "isto é tudo nosso".

Vou explicar como é que toda esta polémica artificial nasceu e floresceu, à conta do Correio da Manhã.




- No domingo passado, dia 24 de Novembro, o Sporting deslocou-se a Guimarães para disputar a 10ª jornada da Liga Zon Sagres. O jogo iniciou-se às 19h45m.

- Nesse domingo, aproveitando a deslocação da equipa do Sporting ao norte do País, realizou-se um almoço organizado pelo Núcleo Sportinguista de Braga e que contou com a presença do nosso presidente, Bruno de Carvalho, Carlos Lopes e outros distintos sportinguistas. Repito, um almoço de Sportinguistas no domingo, dia 24.

- Acabou o jogo, ganhámos, Leonardo Jardim falou depois do jogo, nos canais por cabo desenrolaram-se os habituais programas "desportivos" (Contra-Golpe, Trio de Ataque, etc) e nem um "paineleiro" falou sobre Bruno de Carvalho e o "ultraje" à bandeira nacional. E porquê?

- Porque, segundo um respeitado adepto portista (ver vídeo abaixo), Bruno de Carvalho e os organizadores do dito almoço de domingo autorizaram a entrada dos jornalistas presentes para breves reportagens no interior da festa Sportinguista e depois pediram, amavelmente, que "desligassem" os microfones e câmaras de televisão. Ou seja, nenhum jornalista filmou, gravou ou sabia o que se tinha passado num almoço privado de Sportinguistas.






- Todos respeitaram o pedido, excepto um "jornalista": Eugénio Queirós, do jornal Record, do grupo Cofina.

- Eugénio, além de benfiquista e conhecido por levar nos cornos em estádios do norte do país, é um anti-BdC, conforme se pode verificar nalguns posts que publica no seu blog pessoal alojado - pasme-se - nos servidores da empresa para quem trabalha, Record/Cofina.

- Foi no seu blog pessoal que Eugénio Queirós, no dia 25 de Novembro, segunda-feira, publicou o vídeo, por ele filmado (telemóvel, provavelmente), discretamente, no almoço do Núcleo Sportinguista de Braga, momentos após ter sido pedido para que os jornalistas presentes desligassem os microfones/câmaras, onde se ouve BdC, num momento de descontração, no seio de... Sportinguistas, dizer que, de modo a resolver os problemas de Portugal, só tínhamos de "tirar o vermelho da bandeira de Portugal" (e isto é tudo nosso!).

- Ultraje!, gritaram os jornalistas(?) da nossa praça, na terça-feira, 26 de Novembro, assim que viram o vídeo do blog pessoal do Eugénio ser partilhado pelas redes sociais, resultando em títulos como "Presidente do Sporting sugere que se tire o vermelho da bandeira de Portugal", como fizeram no Público, assumindo como séria a piada que BdC tinha proferido dois dias antes num almoço de Sportinguistas! Surreal.

- E pronto, a partir daí, foi cavalgar na onda: debates, crónicas, perseguições (ver vídeo abaixo) e até sondagens (a sério, vem hoje na secção de desporto do Correio da Manhã), para saber se BdC teria ou não desrespeitado a bandeira nacional.




A sério, eu tenho vergonha do jornalismo português. Esta piada do BdC sobre o vermelho da bandeira nem tinha matéria para encher um post do blog mais vermelho que por aí há, quanto mais para alimentar dias e dias de patéticas discussões sobre o patriotismo do Presidente do Sporting Clube de Portugal, o clube que mais medalhas olímpicas "ofereceu" à Nação.

Imaginem, por momentos, se BdC estivesse envolvido numa qualquer marosca envolvendo 17 milhões de euros e o BPN. Imaginem.


(Nem vou dissecar a recente parceria assinada entre Benfica-Cofina-Correio da Manhã-Record-João Querido Manha, porque senão, teria de ir vomitar no final do texto e agora não me apetece.)

25 de novembro de 2013

Leãozinho

in Revista de domingo do Correio da Manhã, 24/11/2013

Cabeçada p'rá vitória



"Leonardo Jardim conta apenas 39 primaveras, mas já tem olho clínico no mundo do futebol. Ontem deu nova prova cabal disso mesmo. Momentos antes do pontapé de canto que viria a estar na origem do golo do triunfo e aproveitando uma paragem do jogo para o guardião vitoriano ser assistido, o treinador leonino chamou a si o central Eric Dier e deu-lhe instruções precisas como de decisivas. Leonardo Jardim quis que o seu jogador surgisse ao primeiro poste para atrapalhar o bloqueio adversário, tendo-lhe mesmo chegado a dizer que se a bola passasse por ele, o golo seria possível, o que se veio a confirmar. É obra!

(...) Foi a explosão de alegria no banco de suplentes do Sporting, tendo Leonardo Jardim cerrado os punhos em sinal de vitória. O treinador sabia que havia mostrado à equipa o caminho para o golo e, feita a festa, esperou que Dier regressasse ao meio-campo defensivo para o reatamento do jogo. Quando o central passou, trocaram gestos. Leonardo Lardim apontou para o seu olho como quem pergunta: "Viste como era assim?". Dier respondeu ao erguer o seu polegar direito ao técnico, mas sem interromper o trajecto para o seu banco de suplentes."

in jornal Record, 25/11/2013



Uma nota:

- Os cantos a favor. Que satisfação é ver os nossos cantos serem batidos com força e ao primeiro poste. E quando são marcados pelo Jefferson, são uma delícia. Desde os patéticos cantos "curtos" do tempo do Paulo Bento e terminando na anarquia (agora é canto curto, depois é ao segundo poste, ora marcava o Schaars, ora marcava o Capel, ora marcava o canto quem apanhasse a bola primeiro) que reinou durante os últimos anos em Alvalade, finalmente vemos algo consistente, trabalhado e treinado. Os cantos do Sporting deixaram de ser aquela números novos que um tipo escolhe todas as semanas para jogar o Euromilhões para passarem a ser uma "chave" escolhida desde o início da época e cujos números não se mexem até ao final. Alguma vez há-de acertar, nem que seja aos 90 minutos.

SL

24 de novembro de 2013

Cravos verdes

O nível de crença com que olho para a actual equipa do Sporting mede-se pela quantidade de vezes que vejo Benfica e Porto jogarem. Se nas últimas 5 épocas havia coisa que menos me importava – quanto mais ver os jogos deles – era ver o Benfica jogar em casa contra o Braga ou o Porto contra o Nacional. Isto porque, ou sabia que de uma forma ou de outra, acabariam por vencer os jogos ou porque o Sporting estaria com tantos de pontos de atraso em relação aos dois que pouco me importava se Benfica ganhava ou se o Porto perdia.

Ontem vi o Benfica 1-0 Braga e o Porto 1-1 Nacional.

Não vivi nesses tempos mas pelo que já li, vi e ouvi, os melhores anos para se ter vivido em Portugal neste último século e meio foram, precisamente, os últimos anos da década de 70 e o início da de 80. Pós-revolução (sem balas nem sangue), fronteiras e mentalidades abertas ao exterior, um optimismo verdadeiramente “verdadeiro” e que, culturalmente, resultou no melhor período da música portuguesa. Xutos, Radio Macau, Heróis do Mar, Sétima Legião, GNR, entre tantos, nasceram e floresceram numa época em que não havia nada mas havia tudo.

Em Março deste ano assistimos uma verdadeira revolução no Sporting. Rebentámos com as amarras do Sporting “Roquette” e abrimo-lo ao mundo e, mais importante, aos Sportinguistas. Terminámos a época passada sem nada e começámo-la com tudo. Sem dinheiro mas com uma ilusão tão grande que faz com Dier, Esgaio, Carvalho, Mané, Chaby e outros, acreditem tanto neste Sporting ao ponto de renovar o seu contrato no início da época. (O Dier ainda não o fez – tem contrato até 2016 – mas estou seguro que o fará entretanto).

Se no Sporting, vivemos a “revolução dos cravos” (verdes), no Benfica de Eusébio, o quarto melhor jogador de sempre português (acima dele, Figo, Peyroteo e Ronaldo), respira-se, ironicamente, um ambiente “norte-coreano”, onde a figura do líder máximo, LFV, paira sobre tudo e todos e onde até a maior decisão desportiva do ano – deixar jogar Cardozo – recai sobre ele todos os méritos e não sobre o treinador. A propaganda do Benfica funciona até melhor do que no estado norte-coreano. Enquanto este apenas tem o canal estatal, os tentáculos do estado LFVieirano estende-se pela SICN (Rui Gomes da Silva), A Bola (Sílvio Cervan, directamente, e Fernando Guerra, indirectamente), Record (Querido Manha, indirectamente) e CMTV (João Malheiro, colunista jornal do Benfica e um tal Guerra, um gordo qualquer que é director do jornal do Benfica), culminando na Benfica TV, um verdadeiro lava-cabeças LFVieirano.

Já no Porto, vive-se num estado Alemanha de Leste. Corrupção, medo, violência, sexo, doping e com uma guarda-pretoriana (Super Dragões) com a mesma reputação que tinha a STASI, a polícia secreta dos alemães de leste. Foram poucos os que conseguiram escapar do “clube de leste” mas os que conseguiram, deixaram histórias arrepiantes para contar. Não surpreende, portanto, observar o ambiente funesto e pútrido que se viveu ontem nas bancadas do clube bi-campeão nacional, que compete na Liga dos Campeões, e compará-lo, por exemplo, com o ambiente verdadeiramente feliz e, porque não dizê-lo, eufórico, que se vive nas bancadas onde quer que o Sporting jogue, apesar de não ganharmos nada há mais de 10 anos.

Imagem do último gajo que conseguiu escapar do Dragão com vida.


 Apetecia-me terminar o texto com uma frase épica e que fizesse esboçar um sorriso de sportinguismo mas termino apenas com um simples: estamos no bom caminho.

SL

16 de novembro de 2013

Curtas

- A seleção sem o verde dos calções é como imperial sem tremoços.

- Ver BdC a discursar sem estar a ler um texto escrito por um papagaio qualquer é um alívio de alma.

- Ler os tweets do puto Mané (que joga no Sporting desde os sete ou nove anos de idade, não sei bem) é como ir à bomba de gasolina encher os pneus de Sportinguismo.

- Ontem estava mais preocupado com o Guimarães – Sporting da próxima semana do que com o Portugal – Suécia. Aos anos que isto não me acontecia.

- O Benfica querer comprar as instalações do Estrela da Amadora é (mais) uma prova da megalomania que grassa por aqueles lados. Ou isso ou é um sintoma de uma doença chamada “lampionite”. (inventei agora)

- Meio de Novembro e estamos em 2º lugar, a três pontos do primeiro lugar.

- Meio de Novembro e estamos em 2º lugar, a três pontos do primeiro lugar. (É mesmo verdade!)

- Mais uma vez: estamos a três pontos do 1º lugar!

- Agora já se percebe melhor a cena da “aliança, só com a minha mulher”, graças ao enorme Leão de Plástico.

- O Manha é lampião, o Sobral é parvo, a APAF e seus comparsas são quadrúpedes. Nada que já não soubéssemos, mas o jornal do Sporting desta semana faz questão - e bem - de nos lembrar.



 - O Ghilas é que era bom.

- O Pinto da Costa foi fazer exames de rotina, a uma sexta-feira à noite e vai ficar no hospital durante o fim de semana, como “previsto”. ahaha

 Tinha mais merdas p’ra dizer, mas não me lembro. O próximo jogo em Guimarães, esse sim, vai ser o mais importante da temporada até agora. Aposto que o árbitro vai ser o Bruno Paixão.

 SL

11 de novembro de 2013

Putos a conduzir são sempre mandados parar pela polícia

A equipa

 Começámos o jogo confiantes. Levamos a carrinha utilitária (comprada em 2ª mão) à revisão, passou na inspeção, pagámos o seguro, verificamos a pressão dos pneus, programámos o GPS e lá saímos das pacatas ruas de Alcochete direito à ruas da Luz. Os condutores da carrinha – o nosso meio-campo-, ainda pouco habituado a conduzir em estradas povoadas de “bombas” importadas do estrangeiro e que dão os 100km/h aos 10 segundos, atrapalhou-se e ficou “parado” na rotunda da Luz, a dar 327 voltas às “estátuas” de Matic e C.ia até ao intervalo. De repente, excepto naquela vez que Capel se fartou e saiu da carrinha em movimento e foi a pé mostrar o caminho, ninguém sabia como sair da “rotunda” e ir ter à baliza de Artur.

 Ao intervalo, encostaram a carrinha e trocaram de condutores. Saiu da frente o André Martins e meteram o Carrillo a conduzir o Sporting, com o Slimani no lado do passageiro, de vidro aberto e a fazer caretas ao pessoal na estrada, para abrir caminho. Já perto do fim, como Carrillo ainda não conhece bem como se conduz em Portugal, saltou o puto Mané para o volante e, sem medo e já com carta, mostrou como se finta o trânsito nas estradas da Luz. Não estava era a contar que, depois de ter sido impedido de entrar numa rua de sentido único por outro veículo, a polícia o tenha mandado encostar a ele e não ao infractor… Adiante.

 Esta história toda para dizer que, com uma equipa de putos (o caralho do Rojo tem apenas 23 anos!) a conduzir uma carrinha soccer mum, conseguimos colocar em sentido o clube dos 6 milhões de adeptos, dos 130 milhões que não venderam e dos 60 milhões que gastaram. O blog “A Insustentável Leveza do Liedson” explica melhor.

Sobre o "furo" da carrinha já no prolongamento e que o Rui Patrício não resolveu porque se esqueceu de trazer pneus sobressalentes; alguém tem coragem de criticar o tipo que, noutras viagens bem mais complicadas nos confins da Primeira Liga e e durante os inenarráveis mandatos de JEB e Godinho, nos salvou de "ficar a pé" pelo caminho, tantas e tantas vezes? Eu não.

 (btw, parece que o Cardozo já tem 12 golos em derbies Sporting-Benfica, mais 1 que o Liedson e a 1 do Manuel Fernandes. O Eusébio tem 27. O Fernando Peyroteo, o melhor deles todos, tem… 48. Quarenta e oito.)



 O árbitro

 Portanto, dois dias depois do jogo, começa uma vaga de fundo, iniciada pelos “arautos da verdade desportiva” em Portugal, os benfiquistas, e amparada pelo Querido Manha y sus muchachos, em que se diz “Epah, o jogo foi tão bonito, porque falam no árbitro?? Depois de um jogo com sete golos, os adeptos da equipa que perde não têm direito em queixar-se do árbitro, mesmo que ele tenha errado, e deviam focar-se apenas no erro do guarda-redes que deu origem ao quarto golo do Benfica”.

 E é isto. Os lampiões querem que os Sportinguistas estejam calados e engulam dois penalties não assinalados (e o fora de jogo de Cardozo, à “Montero” style, agora já não interessa nada), por um árbitro assumidamente benfiquista, que já deu uma peitada num treinador do Sporting em pleno relvado de Alvalade, que já marcou 3 penalties a favor do Benfica em 45 minutos e que levou um par de cornos por causa do Patrício e que ainda ahcem que foi tudo uma “coincidência”. Coitado, errou, como erram os jogadores, dizem eles. E até escrevem comunicados e tudo! "Coerência", exclamam!! Ah, foda-se! :D

Os mesmos que há 4 épocas, apelaram aos seus adeptos para fazerem boicotes aos jogos fora do Benfica, que ameaçaram não participar na Taça da Liga e que “obrigaram” o chefe dos árbitros a vir-se explicar publicamente por que razão o árbitro X não marcou penalty no jogo Y do Benfica. Aqueles que espetaram uma cabeçada nos dentes do árbitro do jogo do fora de jogo de Maicon. Os arautos da verdade desportiva… "Coerência".



 E depois ficam muito surpreendidos quando alguns Sportinguistas festejam as suas derrotas (sim, as vossas derrotas, nunca as vitórias dos outros) na Liga e na UEFA. Pudera!! É sempre para o mesmo lado!

 Ainda me lembro do outro 3-3 na Taça e quando ficámos a jogar com 10, depois de uma simulação do João Pereira e consequente expulsão do Hugo Viana! Lembro-me do Capela, agora lembro-me do Duarte Gomes. E depois vejo em certos blogues vermelhos, pateticamente, odes lampiãs à coragem de BdC em afrontar PdC, publicamente desejando (suplicando??) que BdC se una a LFV e ao Benfica, numa “aliança” conjunta contra o poder do norte. Epah, vão p’ró caralho!


Está à vista de todos que este Sporting tem um rumo bem definido, não se verga ao corrupto clube do Porto nem quer sujar as mãos de vermelho com o seu rival de Lisboa.

Só precisamos de uma ajuda: do 12º jogador, nada mais. P’ró caralho!








O veredicto 

Se este grupo de jogadores, treinadores e dirigentes for para se manter junto durante, pelo menos, mais duas ou três épocas seguidas e reforçado cirurgicamente, aqui e ali, então, copo meio cheio. Apesar do mau resultado (que só será verdadeiramente histórico se os lampiões ganharem a Taça…), diria que ganhámos uma equipa.

Ao invés, se o projecto for interrompido a meio (seja com a saída do treinador ou com excessivas saídas de jogadores), aí, seguramente, copo meio vazio. Perdemos o jogo e um objectivo de época.

Mas pelo que já se conhece dele (só um optimista aceitaria tornar-se presidente do Sporting no seu pior período de sempre!), BdC parece olhar para o copo sem se lamentar… Sporting Sempre!

4 de novembro de 2013

3 de novembro de 2013

Não há KERS na Liga tuga

Quando era puto, via muito (até porque dava em canal aberto, na RTP) os grandes prémios de Fórmula 1. E até era fixe de se ver. Não tanto como o futebol, como é óbvio, mas ver Prost, Senna, Mansel e Schumacher a lutarem pelas vitórias, num tempo ainda não-digitalizado, era certo que havia emoção até ao fim. Depois vieram os computadores de bordo, o áudio piloto-boxes, a Sporttv, a morte de Senna (e o pânico subsequente que fez a F1 ser, actualmente, mais segura que andar de avião, digo eu) e acabou-se a emoção. Já não há “perigo” na F1. Até proibiram as marcas de tabaco de patrocinar os grandes prémios (a Red Bull é o novo Marlboro).


É por causa de ti que deixei de ver F1. Ok, por causa de ti e do KERS.


Vettel a ganhar parece o Porto na Liga Portuguesa. Tal como na F1, também já não há perigo em o Porto perder o jogo. Só os alemães e os portistas é que vêem a F1 e a Liga Portuguesa até ao fim, respectivamente.

 Mas, abro os olhos no domingo de 14 de Novembro de 2013 e vejo-me transportado para os finais dos anos 90: Atlético de Madrid a bater o pé a Barça e Real, Roma no topo do calcio, Borussia Dortmund a subir na Bundesliga e Arsenal (e mesmo Liverpool e Tottenham) a olhar para baixo da classificação os outros componentes do big four inglês. E claro, ver o Sporting, em Novembro, em 2º lugar, a apenas 3 pontos do primeiro classificado, traz-me à memória o Sporting que me habituei a conhecer, o Sporting que era candidato ao título desde o início da… pré-época!

 Ontem vi o jogo em Belém e já não via um Porto tão inofensivo e vulnerável desde… não me lembro quando!! É como se o Vettel tivesse começado esta época a ficar em 3º nas primeiras corridas, atrás de Räikkönen e do Massa.

Ontem gostei bastante (muito!) do jogo de Cédric. Para mim, o melhor jogador em campo. Ainda bem que temos um treinador a sério no banco, caso contrário, quero crer que se, ao invés, tivéssemos alguém a estagiar em Alvalade, Cédric teria “sentado o cú no mocho” (Epah, não sei o que esta expressão quer dizer, apenas sei dizer que era o que costumava ouvir quando alguém ia para o banco de suplentes, na altura em que jogava futebol “a sério”.) É que, noutras alturas, noutras épocas, tenho poucas dúvidas que o Cédric teria ido para o banco e teria sido o Piris titular em vez dele, tendo em conta o jogo de ambos no Ladrão Dragão.

O texto já vai longo, quero apenas dizer que acho que estamos no bom caminho, já são os “outros” que nos receiam – e não o contrário – e, tendo em conta o estado de forma das principais equipas desta Liga, creio que conseguiremos atingir o final da época em 3º lugar ou mesmo o .

Infelizmente, é minha convicção que os lampiões irão ser os novos campeões nacionais.