4 de fevereiro de 2016

Família

Foto que serve para ilustrar o post e que foi encontrada após googlar "família+irmão+cicatriz" :P





Uma vez, num casamento de um conhecido, já para o final do dia, cheguei ao parque de estacionamento do restaurante que serviu a festa e vi um amigo meu à porrada com um tipo que não conhecia de lado nenhum. Meti-me no meio e tal, disse o clássico "O que é que se passa aqui?" e, sem pensar, segurei o meu amigo pelos braços e imobilizei-o. Nesse imediato instante, o desconhecido espetou um selo na cara do meu amigo e rebentou-lhe o nariz.

Passados poucos minutos, lembro-me do meu amigo, com sangue a escorrer-lhe pela cara, perguntar-me: "Porque é que me agarraste?! Ele meteu-se com a minha namorada e é a mim que agarras?!"


Hoje, quando olho para ele e reparo naquela pequena cicatriz no lado direito do seu nariz, lembro-me sempre do dia em que o agarrei. Desde esse dia, fiz a mim mesmo a promessa de que, sempre que vir um "irmão" a brigar com alguém, a única pessoa que agarrarei será sempre o "desconhecido". Nunca mais agarrarei o meu "irmão". A família está sempre primeiro.






P.S. Quando o nosso "irmão" se mete com a polícia numa Operação Stop, aí temos mesmo de o agarrar.

1 comentário:

Mike Portugal disse...

Por acaso tiveste a atitude errada, sim, pois deste vantagem ao outro ao agarrar o teu amigo. No entanto, a atitude certa NÃO SERIA ir agarrar o outro.

Das duas uma:
- ou não havia ali ninguém a ver e mandavas um selo no outro gajo só para o parar
- ou havia mais pessoas (testemunhas) a ver e esperavas que eles se cansassem um bocado e depois intervinhas, a não ser que um deles caísse ao chão inconsciente de repente, aí a história mudava de figura.