Tais declarações sempre me fizeram lembrar um post que li há algum no És a Nossa Fé, onde o autor desvendava que o aparente ódio de Miguel Sousa Tavares ao Sporting, patenteadas semanalmente nas suas crónicas no jornal A Bola, teria origem num qualquer complexo freudiano mal-resolvido e que, esse tal ódio, funcionaria como uma máscara em relação a outros ódios "parentais" e não tão tanto em relação ao Sporting em si.
Eusébio nasceu para o futebol numa filial do Sporting em Moçambique, o Sporting de Lourenço Marques. Seguindo o caminho natural da vida, desportiva e não só, tal o talento que tinha, Eusébio, prosseguiria, mais cedo ou mais tarde, a carreira no "clube-mãe", o Sporting Clube de Portugal. Tal não aconteceu e, por mais teorias que hajam sobre o que realmente aconteceu na atribulada vinda de Eusébio para Portugal, o que é certo é que a História mudou assim que Eusébio assinou pelo Benfica e não consigo ignorar o que poderia ter acontecido, caso Eusébio tivesse vindo para o Sporting - como "devia ser" - e não tivesse ido para o clube da Luz - como "foi". Uma coisa é certa, a forma de actuar dos dirigentes do Benfica na altura, como fizeram na contratação de António Simões, dá a entender que a "coisa" foi tudo menos como "devia ter sido".
Como pessoa, Eusébio merece o meu total "irreconhecimento" (existe esta palavra?) mas como é óbvio, como jogador, reconheço que foi um dos melhores de sempre. Só por isso, Descansa Em Paz, Eusébio.
2 comentários:
Confirma-se: és uma besta.
Uma besta negra?
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