Saindo William, creio que o Rosell, para a Liga "Mickey Mouse" Portuguesa, chega e sobra. Mas se sair, vai faltar um suplente de Rosell...
Se sair o Rojo, tenho de acreditar que tal já era previsível pela direção (o que não acredito, na verdade, tendo em conta as palavras do Marco Silva, após o jogo com o Nacional de Montevideo, quando disse que o Rojo era "fundamental") e que as contratações do Sarr e Rabia foram concretizadas tendo em vista, precisamente, esse desfecho.
Se sair o Slimani, 'tamos fodidos. Quem é que vai enfiar a batata lá dentro? O Montero, que não marca golos desde novembro ou dezembro passado? O Tanaka, até me parece um gajo "frio" no momento do remate, mas não nos esqueçamos que o gajo vem do Japão, um país onde as regras de etiqueta dizem que, se alguém oferecer um presente a um convidado, isso irá criar no receptor um sentimento de obrigação insatisfeita e, muitas vezes, o convidado recusa aceitar o presente. O Tanaka vai encontrar pela frente, na maior parte das vezes, defesas centrais que só não vendem a mãe se não puderem.
Eu cheguei a ler, nas últimas duas semanas, crónicas e artigos de jornalistas "desportivos" que diziam que o Sporting era o maior candidato a vencer a Liga! E depois, pronto, aconteceu o que todos sabemos. Rojo e Slimani ficaram de fora do grupo, castigados, e parece que apenas o argelino tem ido treinar.
Não censuro Bruno de Carvalho. Se me aparecesse este tipo do vídeo abaixo, a falar inglês e fingindo ser um representante do Manchester United, a tentar convencer-me que o Rojo tinha de sair do Sporting por 20M (o que, na prática, após as divisões para o fundo e o ex-clube do argentino, o Spartak de Moscovo, daria p'raí uns 2M ao Sporting), também o mandava ir dar uma volta a Beverly Hills:
Mas estou a divagar. Sobre a Liga "Mickey Mouse" Portuguesa que vai começar hoje. Não tenho ilusões.
O Benfica, apesar de tudo, continua a ter o melhor treinador disponível para este tipo de campeonatos, em que a mediocridade é o denominador comum entre a maior parte das equipas. O melhor exemplo que encontro para explicar isto é a forma como o Benfica de Jorge Jesus costuma marcar os lançamentos laterais "ofensivos": com lançamentos longos para dentro da área contrária. Além do Benfica e mais um ou outro clube da Liga, só vejo esse tipo de lançamentos em jogos das distritais. O futebol português é isto.
O Benfica, para esta Liga "Mickey Mouse", tem futebol suficiente para ganhar o campeonato novamente. E se não tiver futebol, tem sempre uma "sorte" do caralho. Com os árbitros, com os jogos em Aveiro contra o Arouca, com o Jardel a mandar a bola à barra, enfim, com tudo!
O Porto, apesar do "investimento", é uma incógnita. Tudo depende da motivação dos "craques" vindos do outro lado da fronteira.
O Sporting, para conseguir alcançar, no mínimo, aquilo que alcançou na época passada, o 2º lugar, vai ter de encarar cada jogo, mais uma vez, como se fosse uma final. Vi alguns jogos do Porto nesta pré-época e não vi grandes diferenças com a qualidade de jogo apresentado pelo Sporting. A diferença é que, enquanto que para o Sporting conseguir marcar um golo, toda a jogada colectiva tem de correr bem, já no Porto basta meter a bola no meio da área, que o Jackson há-de resolver.
O Sporting não tem um "abre-latas", um "desequilibrador", um tipo que ganhe jogos sozinho, enfim, um "craque". O único que se aproxima disso é o Carrillo, mas quando vemos outros jogadores, de outros campeonatos e mesmo do nosso, vemos que lhe falta aquele killer instinct essencial para alcançar esse estatuto. E ele 'tá quase a chegar ao ponto de "não-retorno". Se não for esta época que ele "explode", creio que nunca mais o fará.
Pronto, não me lembro de mais nada para escrever. Estou... err, yep, estou pessimista. :P
Sem comentários:
Enviar um comentário