José Marinho, diretor do site oficial do @SLBenfica e Nuno Farinha, colaborador do dep. de Informação do @SLBenfica, atacam @Cristiano [154 jogos pela Seleção] em direto na BTV, televisão oficial do @SLBenfica, e acusam-no de não ter "respeito" pela @selecaoportugal. pic.twitter.com/oZhnFZoKU1
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28 de novembro de 2018
José Marinho, diretor do site oficial do @SLBenfica e Nuno Farinha, colaborador do dep. de Informação do @SLBenfica, atacam @Cristiano [154 jogos pela Seleção] em direto na BTV, televisão oficial do @SLBenfica, e acusam-no de não ter "respeito" pela @selecaoportugal
José Marinho, diretor do site oficial do @SLBenfica e Nuno Farinha, colaborador do dep. de Informação do @SLBenfica, atacam @Cristiano [154 jogos pela Seleção] em direto na BTV, televisão oficial do @SLBenfica, e acusam-no de não ter "respeito" pela @selecaoportugal.
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25 de novembro de 2018
Holanda
Desde que se confirmou o nome de Marcel Keizer como novo treinador do Sporting, pensei várias vezes em Co Adriaanse, treinador holandês que passou há uns anos pelo Porto. Se bem me lembro, esteve apenas uma época no Porto, onde foi campeão, metendo em prática um futebol ultra-ofensivo. Não me recordo agora dos nomes dos jogadores, mas lembro-me que ficou célebre o 3-4-3 ofensivo que implementou na equipa. Quando a equipa do Porto tinha a posse da bola, o "trinco" recuava para o centro defensivo do terreno, os centrais "abriam", funcionando quase como defesas laterais e os próprios laterais subiam no terreno, actuando como extremos. Se não era isto, era uma coisa parecida. Típico futebol total made in Holland. Também não me recordo como foi essa época, não me lembro bem se foi naquela época (com Paulo Bento no banco) em que estivemos na luta contra o Porto até à última jornada ou se foi outra mas o essencial lembro-me: o treinador holandês desconhecido que foi campeão no Porto a jogar um futebol ofensivo e bonito. Ah, lembrei-me agora que Co Adriaanse, apesar de desconhecido da maioria dos portugueses, já tinha sido campeão pelo AZ Alkmaar, creio. E agora que acabei de escrever a frase anterior, lembrei-me: teria sido ele o treinador do Alkmaar naquela época 2004/05, quando os eliminámos na meia-final da Taça UEFA? Podia ir à Wikipedia confirmar isto tudo mas não me apetece e não é relevante para aquilo que quero transmitir.
Lembrei-me de Co Adriaanse porque Marcel Keizer é, tal como ele, um treinador de futebol holandês, também desconhecido para a maioria dos portugueses e, mais importante, é um treinador que também que gosta de praticar um futebol ofensivo e de posse de bola. Ora, para quem, como eu, está habituado a ver passar pelo banco de suplentes do Sporting treinadores de calibre como Carlos Carvalhal, Paulo Sérgio, Domingos Paciência ou Peseiro, ver chegar um treinador do país de Cruyff, o inspirador de Pep Guardiola, é impossível não sentir um ligeiro entusiasmo. Melhor do que um treinador holandês para o Sporting, só mesmo um português "top" (Leonardo, Mourinho, até mesmo o adjunto de Mou...) ou italiano. Treinadores espanhóis, brasileiros, franceses ou alemães seriam comidos de cebolada pelos adversários e media nacionais. Treinadores ingleses de topo, hoje em dia, não existem.
É o Keizer e é o meu treinador. É desconcertante: num dos piores períodos do clube, por todos os motivos e mais alguns, numa altura em que menos sinto o clube, eis um treinador que me entusiasma. Oxalá que corra tudo bem e que, pelo menos, consiga aguentar até final da época, de modo a poder preparar devidamente a próxima. Só peço isso.
Lembrei-me de Adriaanse por outra razão, além da questão desportiva. Se bem me lembro, Adriaanse foi campeão no Porto e, por absurdo que possa parecer, lembro-me que Adriaanse demitiu-se imediatamente do Porto nesse ano. Inclusive, foi condenado a pagar uma indemnização ao Porto (sim, fui googlar).
O momento-chave dessa época e, creio, aquilo que fez Adriaanse pensar em sair do Porto no final da época, mesmo sendo campeão, foi o que se passou em janeiro desse ano. "Quando Co Adriaanse foi atacado com very-light", lê-se numa notícia do Record de 2015, a propósito dos protestos dos adeptos do Porto aos maus resultados da equipa treinada por Paulo Fonseca.
Mas nas notícias publicadas no ano em que o incidente aconteceu (2006), antes do surgimento das redes sociais e, mais importante, da CMTV, os cabeçalhos informavam-nos de uma "arruaça".
ar·ru·a·ça
(a- + rua + -aça)
substantivo feminino
1. Motim nas ruas. = ASSUADA, TUMULTO
2. Grande barulho ou confusão resultante de agitação de muitas pessoas. = BARULHEIRA
Não me recordo, nunca, de ter ouvido a palavra "terrorismo" ter sido mencionada nesta ocasião nem em outras semelhantes. Não quero entrar em grandes teorias, sobre o papel da Comunicação Social ou da Justiça portuguesa no rumo das coisas, mas apenas lembrar que há diferenças na forma como umas coisas ou pessoas são percepcionadas (pelas outras pessoas). É a vida. Uma coisa é ser Pinto da Costa, com ocadastro currículo de trinta anos, outro é ser Bruno de Carvalho, um perfeito desconhecido até há cinco anos e sem qualquer título ou dinheiro no bolso. O mesmo se aplica a Keizer. Neste momento, Keizer não é ninguém aos olhos dos portugueses, principalmente aos olhos dos media e jornaleiros portugueses. Será escrutinado nestes próximos 6 meses como nunca Rui Vitória foi nestes últimos 3 anos. Abre os olhos, Sporting.
Adriaanse, o treinador do AZ Alkmaar na célebre meia-final contra o Sporting, na Taça UEFA 2005? Não me lembro bem, mas acho que sim |
Lembrei-me de Co Adriaanse porque Marcel Keizer é, tal como ele, um treinador de futebol holandês, também desconhecido para a maioria dos portugueses e, mais importante, é um treinador que também que gosta de praticar um futebol ofensivo e de posse de bola. Ora, para quem, como eu, está habituado a ver passar pelo banco de suplentes do Sporting treinadores de calibre como Carlos Carvalhal, Paulo Sérgio, Domingos Paciência ou Peseiro, ver chegar um treinador do país de Cruyff, o inspirador de Pep Guardiola, é impossível não sentir um ligeiro entusiasmo. Melhor do que um treinador holandês para o Sporting, só mesmo um português "top" (Leonardo, Mourinho, até mesmo o adjunto de Mou...) ou italiano. Treinadores espanhóis, brasileiros, franceses ou alemães seriam comidos de cebolada pelos adversários e media nacionais. Treinadores ingleses de topo, hoje em dia, não existem.
É o Keizer e é o meu treinador. É desconcertante: num dos piores períodos do clube, por todos os motivos e mais alguns, numa altura em que menos sinto o clube, eis um treinador que me entusiasma. Oxalá que corra tudo bem e que, pelo menos, consiga aguentar até final da época, de modo a poder preparar devidamente a próxima. Só peço isso.
Lembrei-me de Adriaanse por outra razão, além da questão desportiva. Se bem me lembro, Adriaanse foi campeão no Porto e, por absurdo que possa parecer, lembro-me que Adriaanse demitiu-se imediatamente do Porto nesse ano. Inclusive, foi condenado a pagar uma indemnização ao Porto (sim, fui googlar).
O momento-chave dessa época e, creio, aquilo que fez Adriaanse pensar em sair do Porto no final da época, mesmo sendo campeão, foi o que se passou em janeiro desse ano. "Quando Co Adriaanse foi atacado com very-light", lê-se numa notícia do Record de 2015, a propósito dos protestos dos adeptos do Porto aos maus resultados da equipa treinada por Paulo Fonseca.
Mas nas notícias publicadas no ano em que o incidente aconteceu (2006), antes do surgimento das redes sociais e, mais importante, da CMTV, os cabeçalhos informavam-nos de uma "arruaça".
ar·ru·a·ça
(a- + rua + -aça)
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1. Motim nas ruas. = ASSUADA, TUMULTO
2. Grande barulho ou confusão resultante de agitação de muitas pessoas. = BARULHEIRA
Não me recordo, nunca, de ter ouvido a palavra "terrorismo" ter sido mencionada nesta ocasião nem em outras semelhantes. Não quero entrar em grandes teorias, sobre o papel da Comunicação Social ou da Justiça portuguesa no rumo das coisas, mas apenas lembrar que há diferenças na forma como umas coisas ou pessoas são percepcionadas (pelas outras pessoas). É a vida. Uma coisa é ser Pinto da Costa, com o
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Sporting
20 de novembro de 2018
Uma é Procuradora da República, a outra é membro de uma claque de futebol.
Neste vídeo, conseguimos ouvir duas pessoas, uma completamente desrespeitosa a gritar, mal educada e quase ofensiva e a outra, a falar calmamente, ponderada e com educação. Uma é Procuradora da República, a outra é membro de uma claque de futebol.
18 de novembro de 2018
argumentos
Miguel Cal, administrador Sporting |
Salgado Zenha, administrador Sporting |
Expresso |
SIC Notícias [Alcochete] |
CM [Cashball] |
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14 de novembro de 2018
"terrorismo" #3
"terrorismo" #2
(14/11/2018)
Rui Pedro Braz, comentador TVI24:
"Como é que se explica que o Ministério Público avance para esta tipificação de acto de terrorismo na acusação?"
Alexandre Guerreiro, jurista, investigador e comentador TVI24:
"Eu tenho uma tese: é que isso surgiu por proposta de um professor também de Direito Penal e existem determinadas pessoas que têm um determinado grau de proximidade que, talvez, as leve a identificarem-se com esta tese desse professor de Direito Penal, que foi o que sugeriu o crime de terrorismo.
Pedro Sousa, comentador TVI24:
"Pode dizer o nome?"
AG:
"Posso dizer. É o professor Rui Pereira. É o professor Rui Pereira e basta, de facto, perceber quem é a procuradora do processo para nós percebermos que, de facto, existe uma certa ligação, pelo menos, a nível académico, intelectual... e que conseguimos perceber qual é que é a motivação. Foi a primeira pessoa a avançar que isto seria um acto de terrorismo e logo no dia a seguir..."
RPB:
"E a partir daí, fez escola."
AG:
"Fez escola. Exatamente."
Rui Pedro Braz, comentador TVI24:
"Como é que se explica que o Ministério Público avance para esta tipificação de acto de terrorismo na acusação?"
Alexandre Guerreiro, jurista, investigador e comentador TVI24:
"Eu tenho uma tese: é que isso surgiu por proposta de um professor também de Direito Penal e existem determinadas pessoas que têm um determinado grau de proximidade que, talvez, as leve a identificarem-se com esta tese desse professor de Direito Penal, que foi o que sugeriu o crime de terrorismo.
Pedro Sousa, comentador TVI24:
"Pode dizer o nome?"
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"Posso dizer. É o professor Rui Pereira. É o professor Rui Pereira e basta, de facto, perceber quem é a procuradora do processo para nós percebermos que, de facto, existe uma certa ligação, pelo menos, a nível académico, intelectual... e que conseguimos perceber qual é que é a motivação. Foi a primeira pessoa a avançar que isto seria um acto de terrorismo e logo no dia a seguir..."
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"terrorismo" #1
(13/11/2018)
Isabel Horta, jornalista e Editora de Sociedade da SIC:
"Sei de arguidos que não falaram, não são da Juve Leo mas que foram convidados a participar e quem os convidou a participar também não é arguido. E se calhar nunca vai ser. Ou seja, quem os instigou a formarem aquele grupo e a juntarem-se, continua à vontade!"
Isabel Horta, jornalista e Editora de Sociedade da SIC:
"Sei de arguidos que não falaram, não são da Juve Leo mas que foram convidados a participar e quem os convidou a participar também não é arguido. E se calhar nunca vai ser. Ou seja, quem os instigou a formarem aquele grupo e a juntarem-se, continua à vontade!"
4 de novembro de 2018
2+2=4
Na última (brilhante) crónica de Jorge Valdano no El País, sobre a demissão de Lopetegui do Real Madrid, a certa altura, diz ele sobre o ex-treinador do Porto "Lopetegui simulaba estar vivo". O mesmo se poderia dizer de Peseiro, a cada vez que o tínhamos de ouvir nas conf. imprensas pré-jogo ou nas flash-interviews pós-derrotas. José Peseiro simulava estar vivo, simulava continuar a ser treinador de futebol (do Sporting). Saltava à vista a inaptidão do coruchense para o trabalho, ponto. É um pena, José Peseiro pode muito bem ser um "bom chefe de família", como diria o treinador do Benfica, Rui Vitória, e uma pessoa "muito afável", como disse Sousa Cintra na altura em que o contratou, mas... não chega. Não chega para o Sporting como não chegou para o Braga, Guimarães e Porto. É a vida.
Se Varandas deveria o ter demitido assim que foi eleito presidente do Sporting? Sim, é uma dúvida legítima, talvez a única que pode e deve ser colocada neste momento. Agora, a decisão em si, de demissão de José Peseiro, é um acto legítimo e, para mim, como Sportinguista, mais importante que isso, é um acto corajoso. Seria, sem dúvida, muito mais fácil para Varandas continuar com José Peseiro, uma escolha extemporânea de Sousa Cintra e da Comissão de Gestão por si liderada, e como tal, ficar ilibado de quaisquer resultados negativos daí adjacentes no final da época... e também, como não, ficar meio esquecido de condecorações no final de época, caso surgissem resultados positivos (i.e., sermos campeões).
Varandas tomou uma decisão corajosa, indo contra a maior parte da opinião de jornaleiros e comentadores, quase todos favoráveis à ideia de que Peseiro estaria a fazer um "bom trabalho". Bom trabalho para quem, eis a questão? Se é verdade que estávamos a dois pontos no momento da sua saída, também verdade que, a cada jogo que passava, jogávamos pior (excetuando, é verdade, o jogo com o Boavista).
Varandas tomou uma decisão corajosa e quando começo a pensar na sua equipa dirigente, aquela que foi escolhida e eleita pelos Sportinguistas, vejo-me obrigado a dar o benefício da dúvida. Varandas tem na sua equipa dois ex-jogadores de Peseiro, Beto e Hugo Viana. Ora, eu não tomo Varandas como um ditador autista, bem pelo contrário, e não duvido que, antes de tomar a decisão de demitir Peseiro, auscultou atentamente, como um bom médico faria, os sinais exteriores que o doente emitiu, isto é, ouviu Beto e Hugo Viana, actuais dirigentes do Sporting de José Peseiro e ex-jogadores do tempo de José Peseiro. José Peseiro não é mais o treinador do Sporting. 2+2=4. Juntemos a isto os lenços brancos, o duplo-triplo-pivot e uma mão cheia de lesões musculares e temos Marcel Keizer como novo treinador do Sporting (aparentemente). Pioraremos doravante? Não creio.
Se Varandas deveria o ter demitido assim que foi eleito presidente do Sporting? Sim, é uma dúvida legítima, talvez a única que pode e deve ser colocada neste momento. Agora, a decisão em si, de demissão de José Peseiro, é um acto legítimo e, para mim, como Sportinguista, mais importante que isso, é um acto corajoso. Seria, sem dúvida, muito mais fácil para Varandas continuar com José Peseiro, uma escolha extemporânea de Sousa Cintra e da Comissão de Gestão por si liderada, e como tal, ficar ilibado de quaisquer resultados negativos daí adjacentes no final da época... e também, como não, ficar meio esquecido de condecorações no final de época, caso surgissem resultados positivos (i.e., sermos campeões).
Varandas tomou uma decisão corajosa, indo contra a maior parte da opinião de jornaleiros e comentadores, quase todos favoráveis à ideia de que Peseiro estaria a fazer um "bom trabalho". Bom trabalho para quem, eis a questão? Se é verdade que estávamos a dois pontos no momento da sua saída, também verdade que, a cada jogo que passava, jogávamos pior (excetuando, é verdade, o jogo com o Boavista).
Varandas tomou uma decisão corajosa e quando começo a pensar na sua equipa dirigente, aquela que foi escolhida e eleita pelos Sportinguistas, vejo-me obrigado a dar o benefício da dúvida. Varandas tem na sua equipa dois ex-jogadores de Peseiro, Beto e Hugo Viana. Ora, eu não tomo Varandas como um ditador autista, bem pelo contrário, e não duvido que, antes de tomar a decisão de demitir Peseiro, auscultou atentamente, como um bom médico faria, os sinais exteriores que o doente emitiu, isto é, ouviu Beto e Hugo Viana, actuais dirigentes do Sporting de José Peseiro e ex-jogadores do tempo de José Peseiro. José Peseiro não é mais o treinador do Sporting. 2+2=4. Juntemos a isto os lenços brancos, o duplo-triplo-pivot e uma mão cheia de lesões musculares e temos Marcel Keizer como novo treinador do Sporting (aparentemente). Pioraremos doravante? Não creio.
A primeira imagem que encontrei depois de googlar "2+2=4 Marcel Keiser". Complicado, tal como o Sporting. |
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