27 de julho de 2013

Receita para o sucesso

O debate do momento é se o Magrão e o Weldinho (foi assim que BdC o chamou na apresentação...) são uma merda ou… uma merda. Se ambos vieram de clubes de 2ª divisão brasileira, é porque são, definitivamente, irrevogavelmente (gosto muito desta palavra), uma merda. Assim como Jeffrén -  que vinha do Barcelona-, Boulahrouz - que já tinha jogado no Chelsea, Sevilha, Estugarda – e Bojinov – ex-Juventus, Parma... – eram excelentes jogadores, então estes dois brazucas são mesmo uma merda. O veredicto da maior parte dos Sportinguistas já está feito e até que os próprios jogadores façam questão de os contrariar em campo, viverão com este juízo em cima das suas cabeças durante a sua estadia em Alvalade.

Epah, desde Fernando Santos – e, e… - que não tínhamos um treinador “a sério” a iniciar uma época no Sporting. Paulo Bento teve um estágio, pago, durante os 4 anos que esteve no Sporting. Correu bem, sim senhor, mas convém não esquecer as épocas miseráveis que o benfica fez. Queria ver se se tinha aguentado tanto tempo se tem ficado em 3º ou 4º uma época ou duas... Depois chegou Carvalhal e Paulo Sérgio (ou será que foi ao contrário, Paulo Sérgio e Carvalhal? Who the fuck cares?!) e tivemos ainda Domingos-nascido-em-berço-de-ouro-Paciência e Sá Pinto, cuja anterior experiência profissional como treinador incluía uma eliminação nos quartos de final da NextGen Series à custa de um Inter super, ultra, defensivo de um tal Stramaccioni. Incluía, não. Era mesmo só este o currículo de Sá Pinto após ter deixado de jogar futebol: treinador da equipa de júniores do Sporting.  A não ser que se queira contar com os jogos do Inatel que Sá Pinto jogava, já como treinador, na sua equipa Biqueiras D’Aço, como fazendo parte do seu curriculum vitae.

“Leonardo Jardim dorme na Academia”. É este o título de uma notícia qualquer da silly season desportiva que me lembro de ter lido há uns tempos, que me fez acreditar que, com LJ, Magrão e Welder – Ok, Maurício ainda tenho algumas dúvidas -, possam, de facto, ser reforços. Olho para LJ e vejo um “maluquinho”. Maluco pela bola e por gajas, a fazer crer no que se disse desde a sua saída do Olympiakos. Não há cá tempo e espaço para jogos de golfe, “desfiles de modelos” no torneio de ténis mais próximo de Alvalade ou grandes entrevistas ao Expresso ou à Judite, nada. Só bola e gajas.

Assim que vi esta fotografia, vi logo que esta merda ia acabar mal.

Bolas e gajas. A receita para o sucesso. E o Magrão vai ser o André Cruz do Sporting 2013/2014. Eu dixit.

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