"A influência de Sir Alex Ferguson já não afecta os árbitros
quando apitam o Manchester United mas isso costumava acontecer e não podemos deixar
de nos questionar se isso não teve um pequeno papel na forma como os campeões
iniciaram a época.
Lembro-me claramente quando visitei Old Trafford pela
primeira vez e estava bastante ciente de que a minha vida seria infernizada
pelo treinador da casa se as coisas não corressem bem para a sua equipa.
Sempre que os resultados não eram os que Ferguson esperava
que fossem, ele mostrava a sua irritação – e nunca em alturas incertas.
Seja por não ter assinalado um penalty a favor do United, não
ter expulsado um jogador contrário ou não ter adicionado tempo de descontos
suficiente, recebíamos um tratamento do infame “secador de cabelo” – e sim, ele
entrou mesmo no meu balneário e lamentou o pouco tempo de descontos a seguir a
um empate com o Everton.
Isso nunca me vez beneficiar o United deliberadamente mas quem
sabe o efeito que tais injúrias provocaram no meu subconsciente. (...)"
Graham Poll, ex-árbitro internacional inglês, hoje, na sua crónica habitual no Daily Mail.
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