14 de setembro de 2015

Putos Sportinguistas 5-0 Putos Benfiquistas (golos de Ola John e Cardozo)

:)

Golo à "3ª fase"

Hoje vou-me armar em Freitas Lobo. Não sou nenhum expert mas percebo o mínimo de rugby e de futebol, portanto, não farei pior figura do que muitos que andam por aí a escrever e a dizer merda. 

Ontem, uma das coisas que me fartei de ouvir após o jogo em Vila do Conde foi que ambos os golos do Sporting tinham sido "oferecidos" pelo Rio Ave e as primeiras páginas dos jornais de hoje confirmam essa ideia. Se quanto ao primeiro não tenho opinião formada (até porque nem fui rever o lance todo), já quanto ao segundo golo, afirmo peremptoriamente que todos os créditos vão para a forma como a equipa do Sporting estava "montada" e como pressionou a equipa do Rio Ave, de tal forma, que obrigaram-na a cometer o tal erro e "oferecer" o golo ao Slimani. Foi um erro mas só surgiu porque os jogadores do Sporting forçaram o erro!


No rubgy, quando uma equipa inicia o ataque e tenta furar a linha contrária para obter o ensaio ou espaço para rematar aos postes, hão-de reparar que o nome dado a esse primeiro ataque é "1st phase", em inglês. Não sei a designação em português, tentei pesquisar antes de escrever o post mas não encontrei nada e não perdi mais tempo com isso. Só vi isto mas em inglês (procurar a palavra "Phase") Continuando. Se a equipa atacante tentar "perfurar" a linha defensiva e esse jogador ofensivo for placado mas continuar com a posse de bola, a linha atacante reorganiza-se e volta a iniciar outro ataque, o "2nd phase". E por aí fora. Há ataques que duram 20 "phases". 



Ensaio ao "20th phase"...


Ora, uma das principais diferenças que eu vislumbro no Sporting de JJ com o Sporting de Marco Silva (e Leonardo Jardim...) é precisamente a duração e quantidade das "fases" de ataque do Sporting. Com Marco Silva, a equipa iniciava o ataque na defesa/meio-campo, com trocas de bola rápidas mas não muito intensas e esta, normalmente ia até a um dos extremos para ser cruzada para área, à procura de Slimani. E quando o cruzamento era mal feito ou a bola ia para fora, o ataque morria aí, apenas com uma "fase". Foram muitas, demasiadas vezes que a equipa foi apanhada em contra-pé pelo adversário sempre que a parte final do ataque era mal concretizado e o adversário recuperava a bola. Não havia "pressão alta". O exemplo-mor disto que disse são os dois golos do Braga na final da Taça do Jamor.



Golo do Slimani na "3ª fase" do ataque do Sporting.



O golo de ontem do Slimani surge após a "3ª fase" do ataque do Sporting e, precisamente, devido a essa "pressão alta" que toda a equipa fez enquanto houve pernas. Vi o Sporting jogar ontem à "Sporting", como equipa grande. 4-4-2 e a pressionar o Rio Ave na sua própria casa. É isto que JJ trouxe ao Sporting, trouxe-nos a identidade de equipa "grande" de volta.

13 de setembro de 2015

Nada lá fora, penalty cá dentro

Há muito tempo que penso nisto mas foi preciso um jogo de um campeonato espanhol para me fazer escrever sobre isto: muita da "iliteracia futebolística" dos adeptos portugueses é culpa dos narradores/comentadores de futebol. A estes exige-se que conheçam, de frente para trás, os regulamentos e leis do futebol. É naqueles cinco segundos imediatos ao lance duvidoso que o juízo "final" é feito pelo narrador/comentador de serviço: "Penalty que o árbitro não assinalou" ou "Penalty mal assinalado". São eles, para o bem e para o mal, que definem que tipo de debate iremos ter na próxima semana nos mais variados debates futebolísticos, seja no trabalho, esplanada ou estúdios de televisão.

Os narradores/comentadores portugueses são como os árbitros portugueses ou como os adeptos portugueses: uma merda. Por exemplo, lembro-me de ouvir montes de vezes o Pedro Henriques, ex-jogador do Benfica e actual comentador da Sporttv, quando ele comentava jogos da Liga Inglesa, a defender que certo lance num Chelsea-Leicester, por exemplo, não era "nada" e que o árbitro fez muito bem em não assinalar falta ou dar amarelo. Mas quando o ouvimos a comentar um Paços de Ferreira-Benfica, subitamente, esse lance que não era "nada" em Stanford Bridge, passa a ser merecedor de "falta e cartão e amarelo" na Mata Real. As regras e leis do futebol não mudaram, o comentador não mudou, mas o critério mudou. Porquê? Porque o futebol da #LigaMickeyMouse portuguesa tem as suas idiossincrasias e que modifica a "psique" de todos os seus agentes: jogadores, árbitros, jornalistas, adeptos e por aí fora. É por isso que os jogadores portugueses caem menos quando jogam lá fora, que os árbitros são menos condescendentes quando apitam jogos da UEFA e porque os jornais desportivos escrevem na primeira página "ROUBO" quando o Sporting é prejudicado contra o Schalke e escrevem "HINO AO FUTEBOL" quando o Sporting é roubado na Luz.

Ontem, quando via a segunda parte do Atlético de Madrid-Barcelona (não vi quase da primeira parte), ocorreram dois lances de "mão na bola", segundo os narradores/comentadores da Sporttv. Vi um com muita atenção, o lance do remate do Neymar ao braço do Godin. Repito, remate do Neymar ao braço do Godin, não mão na bola após remate do Neymar. Para os narradores/comentadores da Sporttv, era penalty claríssimo e, possivelmente, vermelho para o Godin. Isto a juntar aos outros 3 penalties ou livres não assinalados anteriores por "mão na bola". É então que os ouço a catalogar a arbitragem de Mateu Lahoz como sendo "péssima" e outros adjectivos semelhantes. Bom, deve estar a ser uma arbitragem de merda, pensei eu. Mas hoje leio esta crónica sobre a arbitragem de ontem no jornal AS, suponho que escrita por um ex-árbitro espanhol ou alguém especializado no meio.




"Houve quatro 'mãos', mas acertou em não assinalá-las como penalty"




Os narradores/comentadores portugueses são, geralmente, uma merda. Não sabem as regras detalhadamente, são arrogantes e aborrecidos. Contudo, são muito, muito perigosos. Fazem lembrar os fiscais de linha que conseguem passar entre os pingos da chuva ao mesmo tempo que cometem as piores atrocidades vistas em campos de futebol. Cuidado, muito cuidado com eles.

11 de setembro de 2015

Anti-hipócrita

Das coisas mais patéticas que o típico lampião tem incluído no seu discurso de pacotilha é a já célebre carta do "anti-Benfica". Como se o clube deles fosse algo tão magnânimo e tão celestial que não houvesse possibilidades algumas de haver quem - Oh, heresia! - não goste deles e, pasme-se, querer que percam sempre. Pfff, esses Sportinguistas, os únicos adeptos do mundo que odeiam o clube rival. Mas como??

Para a mente tacanha do típico lampião, isto é um conceito inconcebível, algo extraordinário, não conseguem perceber. É como tentar explicar que, se é verdade que existem 6 milhões de benfiquistas em 10 milhões de portugueses, então a probabilidade de haver mais árbitros benfiquistas a apitar os jogos do Benfica, consequentemente, sentir os benefícios de tal facto, é muito maior do que, por exemplo, haver sportinguistas que queiram subscrever a BTV.

A rivalidade existiu, existe e continuará a existir. Aqui, em Espanha, em Itália, em todo o lado. Em cada um de nós há um "anti". A diferença entre o Sportinguista e o lampião típico é que um sabe o que "hipocrisia" significa e o outro não.


(Para quem não sabe:

hi·po·cri·si·a 
(grego hupokrisía, -as, desempenho de um papel)
substantivo feminino
1. Fingimento de bondade de .ideias ou de opiniões apreciáveis.
2. Devoção fingida.)


Piqué, ontem.



É por isso que é uma delícia ouvir a conferência de imprensa de ontem do Gerard Piqué. Se querem ouvir da boca de um jogador de futebol como é que funciona isto da rivalidade, é ouvir a partir dos 6m57s. Revigorante.




Por feliz coincidência, ontem aconteceu outro episódio curioso. Durante a apresentação da nova sede do AC Milan ("Casa Milan") e do plantel aos sócios e adeptos, o speaker de serviço fazia umas perguntas ao novo treinador, Mihajlovic (um ex-jogador do Inter...), quando se ouviram os adeptos a cantar "Chi non salta nerazzurro è!". Que fez o treinador do Milan? Saltou, o"anti"!






Sou "anti-hipócrita" e odeio o Benfica (e o Porto)! 

9 de setembro de 2015

E é isto.

Não foi há muito tempo - raios, nem há um mês foi! - que assistimos a mais uma mini-polémica no futebol português. Coincidência, certamente, ocorreu durante um jogo do Sporting.

Os fotojornalistas destacados para o Tondela-Sporting, disputado no estádio de Aveiro, resolveram fazer um boicote aos coletes que a Liga lhes distribui antes dos jogos. Porquê? Porque parece que continham publicidade a um qualquer parceiro/marca patrocinadora da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e que isso violaria o "Código Deontológico e o Estatuto do Jornalista". Não usamos, não usamos e não usamos e pronto, parece que não usaram mesmo os coletes ou, os que usaram, taparam com fita adesiva a tal publicidade. Depois veio o Sindicato dos Jornalistas, reuniões com a (nova) Liga liderada por Pedro Proença e parece que ficou tudo resolvido. Não há coletes (com publicidade) para ninguém.





As equipas de jornalistas, no estádio da Luz, equipados integralmente pela Adidas.


Oito de setembro de 2015, ou seja, ontem. A marca que equipa o Benfica, a Adidas, resolveu fazer no estádio da Luz uma ação de marketing e publicidade ou, como lhe chama o jornal A Bola e o jornal Record, uma "iniciativa", e que consistiu em que dois jogadores do Benfica, Jonas e Jardel, assumissem o papel de treinadores adversários num jogo entre duas equipas de... jornalistas. Não meros fotojornalistas mas jornalistas a sério: Gonçalo Guimarães e Nuno Paralvas, dois dos editores da secção "Benfica" no jornal A Bola; Miguel Belo (creio) e Nuno Farinha, as mesmas funções mas no jornal Record; uns quantos jornalistas de televisão conhecidos do grande público mas cujo nome agora não me lembro e mais alguns, certamente de outros meios de comunicação (MaisFutebol, Sapo Desporto, O Jogo, etc).


Tudo equipado à Benfi... perdão, à Adidas. Até as caneleiras.




Notícia da "iniciativa" da Adidas, no Record de hoje.



Esta parte final do texto seria onde eu escreveria a minha opinião sobre estes dois factos distintos em profissionais da mesma classe e o que tudo isto implica na dinâmica entre o jornalismo e clubes mas não o vou fazer. Não me apetece.


2 de setembro de 2015

As 5 teorias mais mirabolantes do #MaisTabaco

                                                    #5 "Bruma no Porto"




                                                 #4 "O negócio Jiménez"




                                               #3 "Gaitán no Man Utd"




                                                  #2 "Lamela no Porto"





                                             #1 "Di Maria no Benfica"