27 de agosto de 2019

17 de junho de 2019

#Benfiquistão #jornalixo







12 de junho de 2019

fantochadas

Claro que tinha de ser o Sporting o primeiro grande clube (e único, até ver...) a participar nestas fantochadas do Rui Santos. A minha esperança é que esta participação do Sporting no "Movimento pela paz no futebol português" esteja carregada de cinismo e hipocrisia mas, infelizmente, não acredito.

Cinismo e hipocrisia, no sentido em que desejava ver nesta ação aquilo que vislumbro há anos no Benfica de Luís Filipe Vieira, que é, por um lado, uma constante preocupação e proatividade em fazer farte de tudo aquilo que é "positivo" para o futebol português (reuniões Liga, campanhas fair-play, participação em "Movimentos"...) mas, por outro, como todos nós já tivemos oportunidade de ler nos emails do #BenficaGate, um total empenho em dominar o lado "negativo" do futebol português. É nisso que tenho alguma esperança, que a direção de Varandas não acredite, realmente, que basta preocupar-se com o lado "positivo" para meter o Sporting a vencer no lamaçal que é o futebol português e que, hipocritamente, ao mesmo tempo que assina o Movimento do Rui Santos, perceba que é essencial que o Sporting, pelo menos, não ser engolido pelo lado "negativo" do tugão. É essa a minha maior preocupação com o Sporting de Varandas, a gestão "política" do clube. Vejo demasiados "polícias bons" (Hugo Viana, o  próprio Frederico Varandas, Tomás Morais, Manuel Fernandes, agora Cláudia Lopes...) - caramba, falta um "polícia mau"!



10 de junho de 2019

Depois do #MaisTabaco, vem aí o #BarAberto...

futebol em Portugal está podre, tanto no campo como nos média.



Nem no Estado Novo #EstadoLampiânico #Benfiquistão

No feriado dia 10 junho 2019, "Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas", a @rtppt brindou-nos com mais um 4m48s de pura propaganda lampiã.
 Até incluiu "a camisola nova do clube oferecida por Luís Filipe Vieira"(!) Nem no Estado Novo. #EstadoLampiânico #Benfiquistão



18 de março de 2019

República da COFINA

Há muito tempo que o digo e a página 32 da edição de hoje do Correio da Manhã vem, mais uma vez, confirmá-lo: a COFINA é a instituição mais poderosa deste país, logo de seguida do Benfica. É mais poderosa do que o Ministério Público, PJ ou qualquer loja maçónica. Tem um poder imensurável. Se quiserem, derrubam um Governo num estalar de dedos. Ou um presidente de clube.

 Há dias assisti a uma discussão curiosa no Twitter sobre a perda de influência dos meios de comunicação tradicionais (jornais, TVs) em desfavor das novas tecnologias e redes sociais (Twitter, Facebook, Instagram). É verdade que há mais pessoas em Portugal a utilizar o Facebook do que ver televisão (na sala) ou a comprar jornais, mas o que é que essas pessoas partilham no Facebook, mesmo? Pois é, partilham notícias do CM. Ou vídeos da CMTV.





Na página 32 da edição de hoje do CM, escondido num canto, sem qualquer fotografia alusiva ao texto, vem lá escrito o seguinte:

"PEDRO TRIGUEIRA, TEXTO DE DESAGRAVO

“No dia 19 de maio de 2018, foi publicada na edição impressa e online do Jornal “Correio da Manhã”, uma notícia, acompanhada de uma fotografia de Pedro Trigueira, à data guarda-redes do Vitória de Setúbal, com o título “Guarda-redes oferece taça da liga”, com chamada de primeira página. Na referida notícia é mencionado que Pedro Trigueira terá sido subornado pelo Sporting Clube de Portugal para ajudar na Taça da Liga. Informação, essa, que foi fornecida aos jornalistas do Jornal “Correio da Manhã” por fontes que estes consideraram como fidedignas. Contudo, os factos não correspondem à verdade e o Jornal “Correio da Manhã” deseja reconhecer essa situação publicamente, pois ao contrário do referido, Pedro Trigueira nunca foi subornado nem terá combinado com o Sporting ajudar na Taça da Liga, não tendo qualquer envolvimento no Processo denominado “Cashball””




O dito "texto de desagravo" refere-se uma capa do CM de 19 Maio 2018, quatro dias após o ataque a Alcochete e onde o Sporting Clube de Portugal e a sua direção se viu alvo, diariamente, de tiros disparados indiscriminadamente por jornaleiros e oposição. Uma histeria colectiva, se bem se lembram, e que culminou na destituição de Bruno de Carvalho, umas semanas depois. Uma capa e "notícia" escrita pelo monte de merda da Tânia Laranjo e pelo lampião Henrique Machado e que foi hoje desmentida categoricamente pelo próprio CM: "os factos não correspondem à realidade (...) jogador nunca foi subornado pelo Sporting". 





A "pièce de résistance" da malvadez, da maquiavelice, da manha do CM, do verdadeiro #EstadoLampiânico em que vivemos, é a posição do "texto de desagravo" na tal página 32... Ora, onde é que o editor do jornal resolveu colocar o texto? Precisamente por cima de uma pequena caixa com apenas 70 palavras e que dá conta de um relato de um jogador de futebol que confirma, publicamente, que foi, ele sim, aliciado para perder um jogo de futebol. Isto é gozar no prato. É o cúmulo da impunidade.

A suspeita sobre um jogador comprado pelo Sporting valeu uma capa de jornal mas o testemunho, objectivo, de um jogador que afirma que foi comprado por alguém ligado ao Benfica valeu apenas um texto de 70 palavras, enfiado na página 32 do jornal. Nojo deste país, deste 'jornalismo', deste futebol.



"Cássio, ex-guarda-redes do Rio Ave, denunciou uma tentativa de aliciamento feita pelo empresário César Boaventura, no sentido de facilitar a vitória do Benfica em Vila do Conde, em abril de 2016, a troco de 250 mil euros. Jogo que os encarnados venceram por 1-0 (golo de Jiménez). A denúncia surge após um outro ex-jogador do Rio Ave, Lionn, ter feito denúncia semelhante. O empresário nega e ameaçou Cássio: “Vais pagar.”"

14 de março de 2019

Diferença entre o #Cashball e o #MalaCiao

No #Cashball há um "empresário" que acusa e todos os jogadores envolvidos negam; no #MalaCiao há vários jogadores que acusam e um "empresário" que nega.

11 de março de 2019

smart, bold, aggressive

Em novembro do ano passado, comemorou-se o centenário da "Ofensiva dos Cem dias" e que, conforme podemos ler na Wikipedia (em inglês), foi "The Hundred Days Offensive (8 August to 11 November 1918) was an Allied offensive which ended the First World War".

Com ambas as frentes, aliada e a dos "Impérios Centrais", literalmente bloqueadas num emaranhado de trincheiras, arame farpado e lama, a guerra parecia eternizar-se e os limites humanos testados como nunca até aí então. Basta referir que foi na 1ª Guerra Mundial que foi testado, pela primeira vez em grande escala, o uso de armas químicas em combate e os efeitos foram de tal forma horrorosos, que, apesar de já na altura tais armas se encontrarem banidas, chegou-se à conclusão, perante uma crescente opinião pública contra o seu uso, que se devia ainda apertar mais nas medidas para impedir o seu uso.

Os soldados estavam fartos da guerra, o povo estava farto da guerra e, ainda que por efeito de uma primeira ofensiva alemã, o exército aliado ergueu-se das trincheiras e avançou em direção ao inimigo. Na docu-série da BBC "100 Days to Victory", percebemos que tal apenas foi possível após as várias facções que constituíam o exército aliado, os clássicos ingleses e franceses e os novatos enérgicos canadianos, australianos e norte-americanos, se terem reunido e chegado a um acordo, onde puseram de lado as suas pretensões nacionais e tiveram em conta o bem comum, a libertação da Europa. Nas reuniões preparativas para a grande ofensiva, o general inglês dizia que "I want new ideas - smart, bold, aggressive." Foram os canadianos e australianos, e mais tarde os norte-americanos, que trouxeram essa "esperteza, agressividade e engenho" que os generais ingleses e franceses, habituados a guerras a cavalo do séc. XIX, não tinham.

O Sporting esteve uns 10 anos metido numa guerra de trincheiras, logo ali nos anos a seguir ao título de 2002 até finais do mandato de Godinho Lopes, em 2013. Com poucos avanços no "terreno", com generais antiquados nos gabinetes a reunirem com o inimigo, assinando pactos não-assinados de não-agressão, passe a expressão, e tratando os soldados (sócios) como mera carne para canhão (clientes). Generais que nunca visitaram as trincheiras e que nunca tinham apertado a mão a um soldado enlameado. BdC, em 2013, lançou a "Grande Ofensiva" do Sporting e que fez com que milhares de Sportinguistas emergissem das trincheiras e invadissem o inimigo, isto é, os cafés, as ruas e os estádios deste país. O Sporting registou as melhores assistências durante o seu mandato e nunca, desde os títulos 2000-02, os Sportinguistas tiveram tanto orgulho em dizer que eram, precisamente, Sportinguistas, como então. Até que chegou maio de 2018.


(imagem encontrada no Twitter, créditos para o seu autor, não sei quem é)



Com alguma, muita, wtv, culpa própria, o que é certo é que os os velhos generais destituíram o novo general "esperto, agressivo e engenhoso" que comandava a ofensiva contra o #EstadoLampiânico e voltou o Sporting das trincheiras, dos pactos não-escritos de não-agressão (apesar de continuarem, semana após semana). Chamam-lhe agora "gestão silenciosa". A nova direção do Sporting quer que os Sportinguistas recuem, que bebam cerveja no estádio. Os Sportinguistas mais bélicos são mal-vistos e incomodativos. Acabou-se a denúncia pública dos vouchers, dos emails, da merda que é o futebol português e tudo o que envolve, para passarmos a uma ofensiva, de tal modo inofensiva que, a arma mais contundente que o Sporting tratou de arranjar até ao momento para atacar a merda do futebol português, foi... um contador de "tempo de jogo útil" durante as transmissões de jogos da equipa na SportingTV.






Por mim falo: eu não quero regressar às trincheiras. Não quero que a minha única opção de sobrevivência seja rezar para que o obuz não caia em cima de mim. Quero um Sporting combativo, dentro e fora de campo.



3 de fevereiro de 2019

caracol

Infelizmente, a derrota (e os números...) de hoje não me surpreende. A certa altura, temi goleada histórica, ao nível dos 3-6 dos anos 90. Algumas notas:

- Fiz rewind na SportingTV e verifiquei que, além de Keizer, mais ninguém falou aos adeptos após esta humilhante derrota. Nem presidente, diretor-desportivo, vices presidente, nada. Ninguém. Fica a nota.

- Noto nos jogadores falta de "nervo", de luta, de vontade. Parece evidente que há falta de competição interna no plantel, eles sabem que jogam sempre os mesmos.

- O "desaparecimento" de Miguel Luís e Jovane é inexplicável.

- Acuña, salvo outra informação, ainda é jogador do Sporting.

- A defesa do Sporting é lenta, lenta, lenta, como dizia o outro. Os extremos ajudam pouco os laterais a defender. O meio campo está esgotado. Os centrais estão esgotados (Coates vai rebentar quando?). André Pinto é lento e péssimo. Querer continuar a jogar com bloco defensivo alto é puro suicídio.

- Bloco defensivo alto fazia e fez sentido no momento que Keizer chegou porque havia "pulmão" para a equipa (meio-campo e ataque, principalmente) poder fazer pressão alta.

- Neste momento, não há "pulmão". Ou muda-se os jogadores e coloca-se "pulmão" fresco na equipa ou muda-se de táctica.

- Keizer conhecerá outra táctica?

- Bas Dost é, cada vez mais, um eucalipto que seca o futebol (o ataque) do Sporting. Com JJ, fazia sentido tê-lo em campo, pois JJ conseguiu montar uma equipa que girava em seu torno, conseguiu colocar toda uma equipa a jogar para Bas Dost. Neste momento, com este plantel, com estes jogadores, isso não se verifica. Bas Dost é passado e continuar com ele na equipa é mais um jogo e tempo que se perde. É um jogador demasiado caro (o mais caro do plantel) para marcar apenas golos de penalty ao Benfica ou Porto ou marcar golos de cabeça ao Feirense. Um presidente com visão já teria dado indicações ao treinador para deixar, paulatinamente, de apostar no holandês e ir procurando outras alternativas.

- Montero ainda é jogador do Sporting?

- Esta época está perdida, a Liga Europa é utopia e a Taça de Portugal, salvo uma superação extraordinária da equipa do Sporting, estará destinada a Benfica ou Porto. Os adeptos começam a desligar-se da equipa e dos jogadores e a tendência é para haver ainda mais contestação e desinteresse, à medida que as derrotas aparecem. A única solução, na minha opinião, para se continuar a manter o "elo" entre equipa, Keizer e adeptos, passa pela Comunicação, falar ao coração dos adeptos. Iniciámos a época vindos de uma verdadeira batalha civil fraticida e temos um presidente com o carisma de um caracol, que não consegue apelar às massas. Se ele não consegue, Sporting tem de arranjar alguém que consiga. Trazer Cristiano Ronaldo a Alvalade é bom marketing mas soa a cereja no topo de um bolo imaginário, que não existe. E os Sportinguistas continuam famintos.



2 de fevereiro de 2019

rugby

O mote para escrever este post foi um tweet que vi há minutos, de uma portista que comentou um vídeo de um programa qualquer do falecido professor José Hermano Saraiva, onde dizia que "Ramalho Ortigão, que como sabem era daqui [do Porto], que dizia que o portuense é o homem mais delicado, o homem mais bom Homem que se possa imaginar - só há 3 coisas de que ele não gosta (...) Não gosta de Lisboa (...) e de Lisboa vinga-se, recebendo com a maior delicadeza, com a mais bizarra cortesia, os lisboetas que aqui vêm."


Já tinha pensado ontem escrever este post, depois de ouvir a entrevista ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, ontem, na RTP3, mas faltava-me a motivação. Aquela pequena frase de Ramalho Ortigão, "recebendo com a maior delicadeza, com a mais bizarra cortesia, os lisboetas que aqui vêm", fez-me perceber, finalmente, a estratégia que Varandas parece querer implementar no Sporting. O Sporting sempre foi, desde que me lembro de ver futebol, o clube mais roubado dos três grandes, sem dúvida alguma. Sporting já tentou, sob várias formas, lutar contra este "sistema" que domina o futebol português e que defende sempre o mais poderoso, mas nunca conseguiu vencê-lo. É verdade que se fala muito nos penalties do Jardel no título de 2002 mas tenho de ser honesto e dizer que não acompanhava tão de perto o futebol (e o Sporting) nessa altura para poder dizer se, nesse ano, éramos os mais "poderosos" mas mesmo que assim fosse, pouco me importaria. Um ano no meio de 20 é uma gota no oceano.

Como estava a dizer, o Sporting sempre foi o elo mais fraco, a equipa a abater, o cordeiro a ser abatido. E foram feitas várias tentativas, por parte das várias direções do Sporting, para combater tamanha roubalheira, desde protestos formais e informais, "luto", "Basta!" e outros semelhantes. Resultado? Zero. A única "iniciativa" do Sporting que realmente funcionou e que conseguiu acalmar o despudor com que os árbitros roubavam o Sporting, foi a contratação de Jorge Jesus. Não impediu que os árbitros continuassem a ajudar os lampiões mas, pelo menos, conseguiu refrear a ânsia anti-Sporting, exemplarmente demonstrada por Hélder Malheiro na passada quarta-feira.

BdC, além da contratação de JJ, também tentou acalmar essa "ânsia" anti-Sporting fora dos relvados, quando contratou, por exemplo, um ex-fiscal de linha chamado Hernâni Fernandes, para integrar a estrutura do futebol do Sporting, a juntar à já infame ligação de Pedro Henriques, ex-árbitro e recém-despedido da Sporttv, por ter colaborado com o Sporting. Obviamente que, além da ajuda e esclarecimentos sobre regras e leis da arbitragem às várias equipas do Sporting, estes elementos dariam um certo "peso" ao Sporting e ajudariam a equilibrar mais as "forças" da arbitragem, isto é, lobby pró-Sporting. Desde que não seja nada de ilegal, não vejo nada contra - o que me interessa é a efectividade. Se o Sporting não ganhar nada com isso, não interessa.


Ao tempo que digo que as más arbitragens são uma inevitabilidade para o Sporting. Gastão a encontrar uma carteira recheada de notas, Pato Donald a ficar sem gasolina no caminho para o trabalho, Jonas a ganhar um penalty, Sporting a ser roubado, eis algumas das grandes realidades da vida. Como é que o Sporting luta contra isto, contra os (maus) árbitros, eis a questão? Ora, ao tempo que digo que a única forma, além daquela que envolve ilegalidades, à luz da lei portuguesa, é a de "suck it up", isto é, engolir e bola para a frente. O árbitro não marcou falta? Levanta-te imediatamente e vai atrás da bola. O árbitro marcou penalty contra ti? Coloca-te no melhor sítio à frente da área, de modo a recolheres a bola o mais rapidamente possível, seja golo ou não. O árbitro expulsou-te enquanto perdíamos 0-1? Corre o mais depressa para os balneários, de modo a não perdermos muito mais tempo para que os teus companheiros possam ainda reverter o resultado. E assim sucessivamente. Não há outra hipótese. É uma vergonha? É. Dá vontade de mandar tudo para o caralho? Dá. Ajuda-nos a ganhar jogos? Não.

Ontem, finalmente, quando ouvi atentamente a entrevista de Frederico Varandas à RTP3, percebi qual a "estratégia" para lutar contra isto tudo. Percebi porque razão não se ouviu ninguém do Sporting vir defender Ristovski e a sua inacreditável expulsão na passada quarta-feira em Setúbal. Ao que parece, Tomás Morais, o ex-selecionador da seleção de rugby que colocou uma equipa de amadores num mundial de profissionais, vai colaborar com o Sporting, de modo a desenvolver esta mentalidade de lutar contra tudo e tudos, sem lamúrias e queixas. Misturar bom futebol, o #Keizerball, com a mentalidade do rugby, de cair e levantar-se logo a seguir, sem rebolar pelo chão, a fingir dor. Eu gosto bastante, muito, da ideia. Acho que é a única forma de lutar contra isto. Oxalá resulte.