28 de dezembro de 2013

No Strategy, Just Tactics

No documentário “The Gatekeepers”, às tantas, um dos ex-chefes da “inteligência” israelita diz uma frase tão forte sobre o conflito Israelo-árabe, que acaba por se tornar o título de um dos capítulos do documentário. “No Strategy, Just Tactics”, é esta a frase que Avraham Shalom usa para descrever a escabrosa governação de Israel perante a Palestina, desde os primeiros anos da sua fundação.


lol. A primeira imagem que me aparece quando googlo por "tactics". À medida. :)


Durante anos e anos, o Sporting não teve estratégia alguma para o seu futebol. Foi sempre óbvio que nunca houve um “grande” plano no Sporting, até mesmo o infame “Projecto Roquette” nunca passou disso mesmo: um projecto. A partir daí, o que assistiu em Alvalade foi um desfilar de tácticas, conduzidas por quem geria o futebol na altura – Freitas, Peseiro, Bento, Soares Franco, JEB, Costinha, Couceiro, GL, Jesualdo – e nunca se vislumbrou uma verdadeira estratégia no clube, nem nada que se pareça. Todas as decisões tomadas por dirigentes do Sporting sempre pareceram mais reações a algo do que ações em si mesmo.

Sempre que se apontava a Lua aos dirigentes do Sporting, estes não olhavam para o corpo celeste mas sim para o dedo de quem a apontava.

A grande dúvida que tinha era saber se Bruno de Carvalho foi apanhado desprevenido - ou não, com a arbitragem do Manuel Mota. Por momentos, após ter visto a já célebre “descasca” que BdC deu no final do jogo e ouvido e lido as mais diversas opiniões sobre o assunto, temi que ele se tivesse passado apenas e que tivesse dado parte “fraca” com aquelas declarações. Como os nossos detractores gostam de nos chamar, que nos tivéssemos armado em “calimeros”.

(É óbvio, para qualquer tipo intelectualmente honesto, que o Sporting tinha razões de queixa neste jogo com o Nacional, fazendo ou não, as declarações de BdC parte de uma eventual estratégia. Basta recordar os golos de Jackson, esta época, contra o Paços de Ferreira e Braga, ambos de cabeça. Se fosse o Slimani... melhor, se fosse o Jackson jogador do Sporting, e ambos teriam sido anulados por falta sobre o defesa.)

Mas depois leio o Jornal do Sporting, onde se escalpeliza a estrutura da arbitragem em três páginas como nunca antes nenhum jornal desportivo o tinha feito em milhares e milhares de páginas e lembro-me que o seu director se chama José Quintela, de quem um seu aluno escreveu algures na net (blog, facebook?) que era um “génio da comunicação”. Ouço atentamente Fernando Seara – que também compra e lê o Jornal do Sporting, btw – a elogiar a “estratégiacomunicacional” do Sporting e as dúvidas começam a dissipar-se.

Quando finalmente ouço o José Eduardo, ex-jogador do Sporting e um apoiante de BdC desde o início, a dizer n’A BOLA TV, desvendando que “"Um elemento da estrutura do Sporting disse-me, antes do jogo, que tinham ido receber o árbitro e ele fora muito agressivo, com grande rigidez, demonstrando mau estar”, as dúvidas terminam. Bruno de Carvalho, no final do jogo do Nacional, não falou devido aos 15 minutos finais do jogo.

Bruno de Carvalho, antes do jogo, já sabia que o Sporting ia ser “gamado” naquele jogo. A conferência de imprensa no final do jogo fez parte da táctica de expor as vergonhas dos jogos terminados de forma a preparar o(s) jogo(s) seguinte(s). 

Se quero comprar um telemóvel na Feira da Ladra por cem euros, começo por oferecer primeiro cinquenta, não dou logo os cem, porque senão acabava por o comprar por cento e cinquenta euros... Se não quero ser ainda mais roubado na 2ª volta da Liga, começo logo a queixar-me ( e com razão) na 1ª. A isto chama-se estratégia.


Sejamos claros: em trinta jogos de Liga, seremos roubados escandalosamente em quatro ou cinco. Até eu sabia disto, quanto mais BdC. Já passarem catorze jogos, fomos roubados em dois (Rio Ave e Nacional) e ainda continuamos em primeiro.

Eu vejo isto como um copo cheio. De champanhe, de preferência. 

Um Bom Ano a Todo/as!



P.S. Esqueci-me de juntar à estratégia delineada por Quintela e BdC, o good cop chamado Leonardo Jardim. De génio.

26 de dezembro de 2013

Entrevista de Aurélio Pereira ao jornal AS



Granny Hooligan

O vídeo da velhota do Braga que coloquei no Youtube há alguns dias 'chegou' hoje à A BOLA:





E já antes tinha chegado à MARCA e outros sites 'estrangeiros':

http://www.marca.com/2013/12/24/futbol/futbol_internacional/1387888952.html

http://www.sbnation.com/lookit/2013/12/24/5242030/sporting-braga-pitch-invader-hooligranny

http://thebiglead.com/2013/12/24/grandmother-runs-onto-field-in-portugal-tells-off-security-guards-has-a-blast/

http://purelyfootball.com/2013/12/24/video-elderly-portuguese-lady-laughs-in-the-face-of-stewards-after-taking-part-in-pitch-invasion/

http://www.actuafoot.fr/insolite/braga-mamie-hooligan-40558.html




Sporting Paris Portugal




 "A Juve Leo Luxemburgo organiza excursão para assistir ao jogo Sporting Clube de Portugal - Sporting de Paris.

(...)

O jogo vai ser transmitido pela Bola Tv e para além da JL Luxemburgo vai estar presente também JL Suíça, JL Bruxelas, JL Holanda e claro Juve Leo Paris!


Um dia Juve Leo... Juve Leo até morrer."

25 de dezembro de 2013

O Paulo Bento costuma ver a RTP Informação?

Em quem confiar? Num "A RTP sabe que..." ou num "Record sabe que..."?



Anteontem, 23 de Dezembro, entra-nos pelos ouvidos dentro uma "peça" da RTP produzida na secção do Porto onde se ouvia que o Scolari, espectador do Porto 4-0 Olhanense, pensava em convocar o Fernando para um dos próximos jogos da "canarinha".


Fernando no pensamento de Scolari - Desporto - Notícias - RTP



Ontem, dia 24 de Dezembro, leio na peça do jornal Record escrita por José Carlos Freitas que "Fernando está fora da lista de Scolari".



Em quem confiar? Num jornalista da RTP Porto, por ventura conhecido do actual director de comunicação do FC Porto e ex-jornalista da RTP Porto, Rui Cerqueira, ou no jornalista do Record (José Carlos Freitas) que trata por "tu" Paulo Bento e o Scolari?


24 de dezembro de 2013

Santa Hipocrisia

Ontem li isto n'A BOLA:





Hoje escrevi isto:

"Caro José Manuel Delgado,

Ao ler a sua “crónica” na edição de ontem, onde “calimerizava” Bruno de Carvalho e exultava Luís Filipe Vieira por, precisamente, não tentar arranjar “desculpas através de culpados exteriores”, lembrei-me imediatamente de Setembro de 2010.


Caro José Manuel Delgado, o senhor é um hipócrita. E se não percebe porque o é, veja o seguinte vídeo:




Boas Festas,


Rodrigo Lux"







21 de dezembro de 2013

Ejaculação precoce

Ejaculação precoce

Amo-te Sporting

Há uns anos, quando perguntei a um amigo meu, “Ouve lá, o que é que se passa com o Luís e a namorada?”, ele respondeu-me “Aquilo à noite, parece que é sempre ‘bacalhau com batatas’.”

Na altura era puto e não percebi bem a que ele se queria referir com aquilo. Mais tarde, apercebi-me que “bacalhau com batatas”, é, para não ser demasiado explícito, uma queca à missionário com duração de 90 segundos, em média. É isto o Benfica desde Agosto: bacalhau com batatas. Não admira que estejam fartos.


Mais a norte, as relações são mantidas sob o jugo do chicote, dinheiro e comprimidos azuis. Paixão? O que é isso? No Porto, se “aquilo” não levanta durante os noventa minutos da relação e a queca termina sem “golos”, a coisa resolve-se com um doping amoroso na forma de Viagra ou com uma valente chibatada nas costas da parte feminina e mais frígida do casal, isto é, os jogadores. No Porto, no final da noite, haverá sempre um orgasmo, nem que seja fingido e pintado a tons dourado.

A primeira imagem que apareceu no Google após pesquisar por "Amo-te Sporting"


No Sporting, há uma apresentação semanal do Kamasutra nos relvados portugueses e um manual completo de satisfação mútua. Temos os preliminares de BdC (ok, esta parte é uma beca gay) nos dias que antecedem o “desafio” do fim de semana, em que desperta em nós o Sportinguismo mais animal e "banco-de-trás-do-automóvel" (ainda mais gay) de todos, e continua nos noventa minutos da relação propriamente dita, em que uma parte, a Curva, grita aos ouvidos da equipa “Tu Vais Vencer…” e ela responde, em silêncio, mexendo-se e contorcendo-se de tal forma excitante que gritamos “Estou-me a vir!” "Golo!!!" p’raí umas 3 ou 4 vezes por jogo.


Não é à toa quem em Alvalade costumamos encontrar o Gomes de Sá, o Zé do Pipo e o Brás nas bancadas a gritar pelo Sporting.



15 de dezembro de 2013

Gozo do caraças

Os nossos rivais já estão p’raí a chorar por causa do penalty que deu o nosso 1º golo de ontem. São uns egoístas de merda, é o que eles são. Queriam os penalties-fantasma apenas para eles, querem ver? Ao menos o nosso não foi assinalado cirurgicamente aos 90m, para nos salvar de uma embaraçosa derrota contra a Académica ou o Arouca

Como escrevi ontem, estamos naquela fase de ensinamento e treino de cães. Sem fruta nem recompensas, apenas com respeito. Ontem já deram a “pata”. Na Luz e no Dragão ainda continuam a levar com pontapés no focinho e mesmo assim continuam a lamber-lhes os tomates… pés.

Li há pouco tempo na Wiki do Sporting, na descrição da época de 1946/47, que esta teria sido, para muitos, “a melhor época de sempre da história do Sporting”. Ganhámos o Campeonato (regional) de Lisboa e fomos campeões nacionais. Vejo alguns resultados da época: Sporting 5-1 Oriental, Sporting 6-2 Atlético ou Sporting 4-1 Boavista e é impossível não me lembrar dos 5-1 ao Arouca, 4-0 ao Paços, Setúbal e Académica.

Convém lembrar –sempre! – de onde viemos e onde estamos. Viemos dum 7º lugar que resultou na não-participação nas provas europeias ( a 2ª vez que tal aconteceu na nossa história) e estamos em 1º lugar, com 5 pontos de vantagem à condição, em pleno Dezembro. Dezembro!! Aquele infame mês que no dia 25 tem uma coisa chamada “Natal” e que para um Sportinguista metia mais medo do que a kryptonite metia ao Super-Homem. Incrível.

Depois, se começamos a analisar detalhadamente a equipa desde Sporting, começando pelo sonhador Bruno de Carvalho, passando pelo pragmático Leonardo Jardim e o campeão Augusto Inácio, e terminando na mistura de jogadores “Made in Alcochete” (são sempre 6 ou 7 os que jogam a titulares) e de jogadores que, no inicio da época eram tão desconhecidos que nem no FM um gajo tinha coragem de os comprar, reparamos que estamos a meio de algo que poderá ser completamente histórico!






Um Sporting campeão esta época seria como se Portugal começasse a ter tanto sucesso a nível de emprego, economia, etc, que, de repente, aparecessem alemães a quererem emigrar para trabalhar cá! Surreal, não é?

A melhor forma de se comprovar de que esta política do Sporting está a dar resultado (além de se olhar para tabela classificativa) é observar como se comportam os nossos rivais. Quando vemos o director do jornal do Benfica (e não sei que mais funções tem o tipo na Benfica TV, SAD, wtv) a telefonar para o “Opinião Pública” da Benfica TV, escondendo a sua identidade e falando como um qualquer vulgar e anónimo adepto lampião, defendendo a direção do clube e pedindo “união”, sabemos que algo está podre no reino da Dinamarca. Neste caso, da lixeira.

E se se concretiza o sonho que cantamos na Curva Sul, as consequências serão devastadoras para os nossos rivais… Say what?? Um clube campeão com menos de metade do nosso orçamento e com metade da equipa composta por jogadores da formação??! Revolução a norte e no Seixal!


Bruno de Carvalho está farto de dizer que não podemos passar da pior época de sempre para a melhor de sempre, mas que dava um gozo do caraças que isso acontecesse, lá isso dava!



14 de dezembro de 2013

A entrevista do Capel, ontem, ao jornal MARCA


Agora rebola!

Epah, sou sincero, isto de escrever sobre futebol, e principalmente sobre o Sporting, hoje em dia, é uma seca do caraças. Não há um jogador que me embarace em campo e que me faça dedicar-lhe um post a mandá-lo de volta para a terra dele, não há decisões técnicas do treinador que me faça chamá-lo de tudo e mais alguma coisa, não há papagaios a falar, dia sim, dia sim, sobre qualquer merdice que se tivesse passado no clube, nada, não há nada! Foda-se.

 O futebol está como está, ou melhor, como nunca esteve. Jogadores com uma genuína vontade jogar com a camisola lista verde e branca vestida, um treinador a “sério”, nada cá de treinadores-que-tiveram-o-privilégio-de-estagiar-num-dos-maiores-clubes-mundiais-e-ainda-por-cima-a-receber-ordenado e um presidente que sente as derrotas como qualquer um de nós. Ok, uma coisa mantém-se, que é o pequeno pormenor de, dos três grandes, continuarmos a sermos a equipa mais prejudicada e menos beneficiada com penalties de última hora e que nos ajudam a salvar-se de derrotas humilhantes. Isso, infelizmente, continua igual.

 Os árbitros são como cães. Fiéis ao dono e os melhores amigos do homem que lhes dá com um pau no lombo. Como se costuma dizer, cão velho não aprende truques. Os que temos, Paixão, Rui Costa, Olegário, Duarte Gomes, Proença, etc, etc, são todos cães velhos, habituados a meter o rabo entre as pernas quando apitam no Dragão e lamber a pi… pata ao dono do estádio da Luz. Com esses, já sabemos que não podemos contar nem com um lançamento lateral mal assinalado a nosso favor.

Não será por coincidência que nos nossos jogos apitados por árbitros não-internacionais não aconteçam “coisas” como a mão não-assinalada no jogo do Rio Ave e o da Taça na Luz, ambos apitados por Xistra e Gomes, dois árbitros internacionais.

Parece o Martins dos Santos, o gajo.


 Esta é a época para se ensinar truques novos aos árbitros novos. Um Sporting forte e ganhador conseguirá domesticar cães para algumas épocas vindouras…Mostrar ao nosso cão quem manda hoje, garante-nos um “finge-te de morto” e um “agora rebola” daqui a uns anos. E para quem pensa que estou aqui a falar de "café" ou "fruta", nada disso.

Apenas mostrar aos cães que quem manda é o dono. Ou seja, respeito.

8 de dezembro de 2013

A tempestade perfeita

Vou fazer um post "à capela". Não, não, não começar a apagar comentários a torto e a direito – até porque não os há -, vou sim escrever um post à medida do que me vem à cabeça, sem apontamentos, links e sem pensar muito antes de meter os dedos do teclado.

Sporting. Se ontem, poucas horas após o empate do Arouca na Luz, cheguei a sonhar com um Sporting campeão, o Porto 2-0 Braga poucas horas depois, fez questão de me fazer baixar à terra. Depois lembrei-me que o árbitro do jogo em Barcelos vai ser o Jorge Sousa (com o sniper Bertino Miranda como auxiliar) e aí é que deixei mesmo de pensar em títulos e candidaturas. Não penso, mas excito-me à mesma.

Neste momento, sinto-me como um tipo que vai com seus dois amigos a um clube ver um striptease e que sabe que não tem dinheiro nem para um table-dance, quanto mais para ir para o quarto dos fundos. Ok, sabe que não tem dinheiro mas isso não o impede de ser o gajo com a maior ereção dos três.

Os lamps e os tripeiros andam todos à nora. É vê-los e ouvi-los a estrebuchar após cada exibição miserável protagonizada pelos uruguaios, argentinos e brasileiros que compõem os seus plantéis. É ler nos blogs tripeiros a urgência de terem mais portugueses na equipa/plantel e nos jornais desportivos e notáveis jornalistas “vermelhos” a apregoarem o mesmo para o clube da Luz.

Há um filme, julgo que com o George Clooney, sobre um barco de pescadores norte-americanos no oceano atlântico e onde passam o “cabo das tormentas”, chamado “A Tempestade Perfeita”. Basicamente, é quando o acumular de raras e pequenas circunstâncias que, juntas, proporcionam algo de extraordinário.

Os gajos falam de Portugal neste filme. Sério.


A cada dia que passa é isso que julgo que se está a criar nesta Liga Portuguesa. Vejamos:

- É ano pré-mundial, ou seja, todos os jogadores “selecionáveis” sabem que um corte mal-medido ou um pé mal-colocado significará o adeus ao sonho do Mundial.

- O Mundial é no Brasil. É impossível descrever a importância que terá para um uruguaio, argentino ou colombiano, a presença num Mundial disputado no Brasil, na “sua” América do Sul.

- Se os jogadores selecionáveis de Benfica e Porto (Garay, Maxi, André Almeida, Ruben Amorim, Jackson, Otamendi, etc) estão relativamente descansados com uma eventual seleção, já os jogadores do Sporting sabem que têm de lutar muito para lá chegarem (Cédric, Adrien, Montero).

- Porto e Benfica, Jorge Jesus e Paulo Fonseca. Se de um (Jesus), os jogadores já nem querem ouvir falar dele, do outro (Fonseca), os jogadores nunca sequer ouviram falar dele. É notório e nem é preciso ler a entrevista do Carraça para perceber que os jogadores do Benfica já estão fartos do Jorge Jesus. Os do Porto nem sequer o ouvem, já só reagem à presença de Pinto da Costa no centro de estágios do Olival.

- Sporting fora das competições europeias. Tal só tinha acontecido uma vez anteriormente. É inegável que não tendo mais um jogo que os adversários para disputar durante a semana, há mais tempo para treinar. A Roma que o diga. E o Liverpool.

Podia divagar sobre o ocaso de Pinto da Costa (os hienas lacaios sentem o cheiro da morte…) e a importância de Bruno de Carvalho no crescimento do Sporting, mas quero ficar apenas pelo aspecto desportivo. Podia falar na “guerra” que acontece, neste momento, entre os clubes da Liga e o seu presidente, na “batalha” dos direitos de tv, publicidade, etc, mas fico-me apenas pelo que se passa no relvado.


Creio que se este ano a tal “tempestade perfeita” acontecer apenas no “mar”, só o Sporting terá os coletes salva-vidas vestidos.

SLOLB


Ah, pois é!


7 de dezembro de 2013

E agora, como é?


Em 2009, após a vergonhosa final da taça Lucílio Baptista da Liga, para juntar sal à ferida, Pedro Silva, então jogador do Sporting e Paulo Bento, treinador, foram castigados pela Liga. Pedro Silva, por ter recusado aceitar a medalha e a ter mandado fora e Paulo Bento por ter feito um gesto com a mão, como quem diz "Estão a roubar!". O .gif abaixo explica:




Paulo Bento levou um castigo de 12 dias por ter feito aquele gesto com a mão.



Ontem, durante o Benfica 2-2 Arouca, o jogador argentino dos encarnados, Enzo Pérez, fez um gesto igual (vídeo) dirigido ao banco de suplentes do Arouca e ao 4º árbitro do jogo, conforme se pode ver no .gif abaixo:





Se isto fosse uma Liga a sério, que acham que aconteceria ao Enzo Pérez?

És tu, a minha Liga

No ano passado esbanjei tudo o que tinha para te conquistar. Em vão, como se viu. Preferiste, e bem, premiar quem lutou mais por ti. Deitaste-te com o vencedor e deixaste os vencidos de joelhos a chorar por ti.

Este ano, racionalmente, deixei de pensar em ti. Tornaste-te uma miragem no deserto, uma ilusão impossível de se materializar.

Este ano, vi-os, como sempre, à tua volta, uns com adereços comprados lá fora a peso de ouro e sussurrando-te ao ouvido velhas histórias de gloriosas vitórias do passado, como se isso significasse conquistar-te no presente, e vi outros a beliscarem-te o braço, gritando-te ao ouvido "se não vens comigo, não vais com ninguém."

Distante, lancei-te olhares de conquista, sabendo bem que não tinha dinheiro nem para cantar um cego, quanto mais para te pagar um café. Ignorei-te intencionalmente. O meu objectivo, a minha candidatura era outra. Não queria pensar em ti, quanto mais olhar para ti.

Vi-os, fim de semana após fim de semana, a cantarem-te serenatas de amor e a gabarem-se de que te tinham no papo. Contrariando a minha razão, olhava-te de soslaio e notava o teu embaraço em estar rodeada de tanta basófia e agressividade. Por uns breves segundos, os nossos olhares cruzaram-se. Eu sei que tu viste. Eu sei o que eu vi.

A minha razão diz-me para virar a cara e ignorar-te. E seria isso que faria… mas quando os vejo a ignorarem-te, enquanto olham, babados, para a "campeã" que não fala português, loira cheia de curvas, que está sentada no outro lado da sala, a minha paixão apodera-se de mim.

Não consigo resistir. Olho para ti e quero-te só para mim. Este ano. Esta época.

És tu, a minha Liga.

2 de dezembro de 2013

A "falta" que Bruno Paixão viu sobre Matic

Ontem fiz um .gif da "falta" que o Matic "sofreu" e que o Bruno Paixão assinalou, do qual resultou o 2º golo dos lampiões, numa altura do jogo em que o Rio Ave tinha acabado de empatar e jogo estava "partido". Partilhei esse .gif no Twitter (devia ter metido um logo na merda do .gif e um link p'ró blog :P) e hoje reparo que a imagem já tinha sido partilhada dezenas de vezes por esse Facebook fora.

Ora, os lamps de serviço duvidaram que a "falta" sobre Matic tivesse a que Bruno Paixão assinalou e começaram a lançar a teoria de que, afinal, o árbitro teria assinalado uma "falta" sobre Gaitan, imediatamente anterior à de Matic. Em suma, teria dado lei da vantagem.

O blog lampião mais visto (ia escrever "lido" mas como aquela merda é só imagens...) em Portugal, o Benfiliado, entrou nessa teoria e colocou lá o meu gif e o da "falta" sobre Gaitan, de modo a lançar areia p'ró os olhos da carneirada lampiã. Até o Rui Gomes da Silva foi lá ver os .gifs e aposto que vai falar sobre isto no Dia Seguinte.

Ora, como eu posso ser tudo menos desonesto (intelectualmente, ainda menos), tinha a quase certeza do que disse quando coloquei ontem o .gif da "falta" sobre Matic, fui rever o vídeo e, voilá, avaliem-no por vocês próprios. Meti uns desenhos para ajudar a malta lampiã a perceber melhor. ;)



André Martins dedica o golo à mãe

"P'ra ti, mãe! P'ra ti, mãe!"

30 de novembro de 2013

Anatomia da hipocrisia ou "Como o Correio da Manhã é um inimigo do Sporting"

Estava a pensar em escrever (já há dias) sobre o facto de a exibição de CR7 contra a Suécia ter sido excelente para os portugueses mas um pouco nefasta para os Sportinguistas (explicarei noutro post), quando "explodiu" o tema futebolístico da semana: Bruno de Carvalho teria ofendido os portugueses ao dizer que, para resolver os problemas de Portugal, bastaria retirar o vermelho da bandeira nacional, ficaria apenas o verde e "isto é tudo nosso".

Vou explicar como é que toda esta polémica artificial nasceu e floresceu, à conta do Correio da Manhã.




- No domingo passado, dia 24 de Novembro, o Sporting deslocou-se a Guimarães para disputar a 10ª jornada da Liga Zon Sagres. O jogo iniciou-se às 19h45m.

- Nesse domingo, aproveitando a deslocação da equipa do Sporting ao norte do País, realizou-se um almoço organizado pelo Núcleo Sportinguista de Braga e que contou com a presença do nosso presidente, Bruno de Carvalho, Carlos Lopes e outros distintos sportinguistas. Repito, um almoço de Sportinguistas no domingo, dia 24.

- Acabou o jogo, ganhámos, Leonardo Jardim falou depois do jogo, nos canais por cabo desenrolaram-se os habituais programas "desportivos" (Contra-Golpe, Trio de Ataque, etc) e nem um "paineleiro" falou sobre Bruno de Carvalho e o "ultraje" à bandeira nacional. E porquê?

- Porque, segundo um respeitado adepto portista (ver vídeo abaixo), Bruno de Carvalho e os organizadores do dito almoço de domingo autorizaram a entrada dos jornalistas presentes para breves reportagens no interior da festa Sportinguista e depois pediram, amavelmente, que "desligassem" os microfones e câmaras de televisão. Ou seja, nenhum jornalista filmou, gravou ou sabia o que se tinha passado num almoço privado de Sportinguistas.






- Todos respeitaram o pedido, excepto um "jornalista": Eugénio Queirós, do jornal Record, do grupo Cofina.

- Eugénio, além de benfiquista e conhecido por levar nos cornos em estádios do norte do país, é um anti-BdC, conforme se pode verificar nalguns posts que publica no seu blog pessoal alojado - pasme-se - nos servidores da empresa para quem trabalha, Record/Cofina.

- Foi no seu blog pessoal que Eugénio Queirós, no dia 25 de Novembro, segunda-feira, publicou o vídeo, por ele filmado (telemóvel, provavelmente), discretamente, no almoço do Núcleo Sportinguista de Braga, momentos após ter sido pedido para que os jornalistas presentes desligassem os microfones/câmaras, onde se ouve BdC, num momento de descontração, no seio de... Sportinguistas, dizer que, de modo a resolver os problemas de Portugal, só tínhamos de "tirar o vermelho da bandeira de Portugal" (e isto é tudo nosso!).

- Ultraje!, gritaram os jornalistas(?) da nossa praça, na terça-feira, 26 de Novembro, assim que viram o vídeo do blog pessoal do Eugénio ser partilhado pelas redes sociais, resultando em títulos como "Presidente do Sporting sugere que se tire o vermelho da bandeira de Portugal", como fizeram no Público, assumindo como séria a piada que BdC tinha proferido dois dias antes num almoço de Sportinguistas! Surreal.

- E pronto, a partir daí, foi cavalgar na onda: debates, crónicas, perseguições (ver vídeo abaixo) e até sondagens (a sério, vem hoje na secção de desporto do Correio da Manhã), para saber se BdC teria ou não desrespeitado a bandeira nacional.




A sério, eu tenho vergonha do jornalismo português. Esta piada do BdC sobre o vermelho da bandeira nem tinha matéria para encher um post do blog mais vermelho que por aí há, quanto mais para alimentar dias e dias de patéticas discussões sobre o patriotismo do Presidente do Sporting Clube de Portugal, o clube que mais medalhas olímpicas "ofereceu" à Nação.

Imaginem, por momentos, se BdC estivesse envolvido numa qualquer marosca envolvendo 17 milhões de euros e o BPN. Imaginem.


(Nem vou dissecar a recente parceria assinada entre Benfica-Cofina-Correio da Manhã-Record-João Querido Manha, porque senão, teria de ir vomitar no final do texto e agora não me apetece.)

25 de novembro de 2013

Leãozinho

in Revista de domingo do Correio da Manhã, 24/11/2013

Cabeçada p'rá vitória



"Leonardo Jardim conta apenas 39 primaveras, mas já tem olho clínico no mundo do futebol. Ontem deu nova prova cabal disso mesmo. Momentos antes do pontapé de canto que viria a estar na origem do golo do triunfo e aproveitando uma paragem do jogo para o guardião vitoriano ser assistido, o treinador leonino chamou a si o central Eric Dier e deu-lhe instruções precisas como de decisivas. Leonardo Jardim quis que o seu jogador surgisse ao primeiro poste para atrapalhar o bloqueio adversário, tendo-lhe mesmo chegado a dizer que se a bola passasse por ele, o golo seria possível, o que se veio a confirmar. É obra!

(...) Foi a explosão de alegria no banco de suplentes do Sporting, tendo Leonardo Jardim cerrado os punhos em sinal de vitória. O treinador sabia que havia mostrado à equipa o caminho para o golo e, feita a festa, esperou que Dier regressasse ao meio-campo defensivo para o reatamento do jogo. Quando o central passou, trocaram gestos. Leonardo Lardim apontou para o seu olho como quem pergunta: "Viste como era assim?". Dier respondeu ao erguer o seu polegar direito ao técnico, mas sem interromper o trajecto para o seu banco de suplentes."

in jornal Record, 25/11/2013



Uma nota:

- Os cantos a favor. Que satisfação é ver os nossos cantos serem batidos com força e ao primeiro poste. E quando são marcados pelo Jefferson, são uma delícia. Desde os patéticos cantos "curtos" do tempo do Paulo Bento e terminando na anarquia (agora é canto curto, depois é ao segundo poste, ora marcava o Schaars, ora marcava o Capel, ora marcava o canto quem apanhasse a bola primeiro) que reinou durante os últimos anos em Alvalade, finalmente vemos algo consistente, trabalhado e treinado. Os cantos do Sporting deixaram de ser aquela números novos que um tipo escolhe todas as semanas para jogar o Euromilhões para passarem a ser uma "chave" escolhida desde o início da época e cujos números não se mexem até ao final. Alguma vez há-de acertar, nem que seja aos 90 minutos.

SL

24 de novembro de 2013

Cravos verdes

O nível de crença com que olho para a actual equipa do Sporting mede-se pela quantidade de vezes que vejo Benfica e Porto jogarem. Se nas últimas 5 épocas havia coisa que menos me importava – quanto mais ver os jogos deles – era ver o Benfica jogar em casa contra o Braga ou o Porto contra o Nacional. Isto porque, ou sabia que de uma forma ou de outra, acabariam por vencer os jogos ou porque o Sporting estaria com tantos de pontos de atraso em relação aos dois que pouco me importava se Benfica ganhava ou se o Porto perdia.

Ontem vi o Benfica 1-0 Braga e o Porto 1-1 Nacional.

Não vivi nesses tempos mas pelo que já li, vi e ouvi, os melhores anos para se ter vivido em Portugal neste último século e meio foram, precisamente, os últimos anos da década de 70 e o início da de 80. Pós-revolução (sem balas nem sangue), fronteiras e mentalidades abertas ao exterior, um optimismo verdadeiramente “verdadeiro” e que, culturalmente, resultou no melhor período da música portuguesa. Xutos, Radio Macau, Heróis do Mar, Sétima Legião, GNR, entre tantos, nasceram e floresceram numa época em que não havia nada mas havia tudo.

Em Março deste ano assistimos uma verdadeira revolução no Sporting. Rebentámos com as amarras do Sporting “Roquette” e abrimo-lo ao mundo e, mais importante, aos Sportinguistas. Terminámos a época passada sem nada e começámo-la com tudo. Sem dinheiro mas com uma ilusão tão grande que faz com Dier, Esgaio, Carvalho, Mané, Chaby e outros, acreditem tanto neste Sporting ao ponto de renovar o seu contrato no início da época. (O Dier ainda não o fez – tem contrato até 2016 – mas estou seguro que o fará entretanto).

Se no Sporting, vivemos a “revolução dos cravos” (verdes), no Benfica de Eusébio, o quarto melhor jogador de sempre português (acima dele, Figo, Peyroteo e Ronaldo), respira-se, ironicamente, um ambiente “norte-coreano”, onde a figura do líder máximo, LFV, paira sobre tudo e todos e onde até a maior decisão desportiva do ano – deixar jogar Cardozo – recai sobre ele todos os méritos e não sobre o treinador. A propaganda do Benfica funciona até melhor do que no estado norte-coreano. Enquanto este apenas tem o canal estatal, os tentáculos do estado LFVieirano estende-se pela SICN (Rui Gomes da Silva), A Bola (Sílvio Cervan, directamente, e Fernando Guerra, indirectamente), Record (Querido Manha, indirectamente) e CMTV (João Malheiro, colunista jornal do Benfica e um tal Guerra, um gordo qualquer que é director do jornal do Benfica), culminando na Benfica TV, um verdadeiro lava-cabeças LFVieirano.

Já no Porto, vive-se num estado Alemanha de Leste. Corrupção, medo, violência, sexo, doping e com uma guarda-pretoriana (Super Dragões) com a mesma reputação que tinha a STASI, a polícia secreta dos alemães de leste. Foram poucos os que conseguiram escapar do “clube de leste” mas os que conseguiram, deixaram histórias arrepiantes para contar. Não surpreende, portanto, observar o ambiente funesto e pútrido que se viveu ontem nas bancadas do clube bi-campeão nacional, que compete na Liga dos Campeões, e compará-lo, por exemplo, com o ambiente verdadeiramente feliz e, porque não dizê-lo, eufórico, que se vive nas bancadas onde quer que o Sporting jogue, apesar de não ganharmos nada há mais de 10 anos.

Imagem do último gajo que conseguiu escapar do Dragão com vida.


 Apetecia-me terminar o texto com uma frase épica e que fizesse esboçar um sorriso de sportinguismo mas termino apenas com um simples: estamos no bom caminho.

SL

16 de novembro de 2013

Curtas

- A seleção sem o verde dos calções é como imperial sem tremoços.

- Ver BdC a discursar sem estar a ler um texto escrito por um papagaio qualquer é um alívio de alma.

- Ler os tweets do puto Mané (que joga no Sporting desde os sete ou nove anos de idade, não sei bem) é como ir à bomba de gasolina encher os pneus de Sportinguismo.

- Ontem estava mais preocupado com o Guimarães – Sporting da próxima semana do que com o Portugal – Suécia. Aos anos que isto não me acontecia.

- O Benfica querer comprar as instalações do Estrela da Amadora é (mais) uma prova da megalomania que grassa por aqueles lados. Ou isso ou é um sintoma de uma doença chamada “lampionite”. (inventei agora)

- Meio de Novembro e estamos em 2º lugar, a três pontos do primeiro lugar.

- Meio de Novembro e estamos em 2º lugar, a três pontos do primeiro lugar. (É mesmo verdade!)

- Mais uma vez: estamos a três pontos do 1º lugar!

- Agora já se percebe melhor a cena da “aliança, só com a minha mulher”, graças ao enorme Leão de Plástico.

- O Manha é lampião, o Sobral é parvo, a APAF e seus comparsas são quadrúpedes. Nada que já não soubéssemos, mas o jornal do Sporting desta semana faz questão - e bem - de nos lembrar.



 - O Ghilas é que era bom.

- O Pinto da Costa foi fazer exames de rotina, a uma sexta-feira à noite e vai ficar no hospital durante o fim de semana, como “previsto”. ahaha

 Tinha mais merdas p’ra dizer, mas não me lembro. O próximo jogo em Guimarães, esse sim, vai ser o mais importante da temporada até agora. Aposto que o árbitro vai ser o Bruno Paixão.

 SL

11 de novembro de 2013

Putos a conduzir são sempre mandados parar pela polícia

A equipa

 Começámos o jogo confiantes. Levamos a carrinha utilitária (comprada em 2ª mão) à revisão, passou na inspeção, pagámos o seguro, verificamos a pressão dos pneus, programámos o GPS e lá saímos das pacatas ruas de Alcochete direito à ruas da Luz. Os condutores da carrinha – o nosso meio-campo-, ainda pouco habituado a conduzir em estradas povoadas de “bombas” importadas do estrangeiro e que dão os 100km/h aos 10 segundos, atrapalhou-se e ficou “parado” na rotunda da Luz, a dar 327 voltas às “estátuas” de Matic e C.ia até ao intervalo. De repente, excepto naquela vez que Capel se fartou e saiu da carrinha em movimento e foi a pé mostrar o caminho, ninguém sabia como sair da “rotunda” e ir ter à baliza de Artur.

 Ao intervalo, encostaram a carrinha e trocaram de condutores. Saiu da frente o André Martins e meteram o Carrillo a conduzir o Sporting, com o Slimani no lado do passageiro, de vidro aberto e a fazer caretas ao pessoal na estrada, para abrir caminho. Já perto do fim, como Carrillo ainda não conhece bem como se conduz em Portugal, saltou o puto Mané para o volante e, sem medo e já com carta, mostrou como se finta o trânsito nas estradas da Luz. Não estava era a contar que, depois de ter sido impedido de entrar numa rua de sentido único por outro veículo, a polícia o tenha mandado encostar a ele e não ao infractor… Adiante.

 Esta história toda para dizer que, com uma equipa de putos (o caralho do Rojo tem apenas 23 anos!) a conduzir uma carrinha soccer mum, conseguimos colocar em sentido o clube dos 6 milhões de adeptos, dos 130 milhões que não venderam e dos 60 milhões que gastaram. O blog “A Insustentável Leveza do Liedson” explica melhor.

Sobre o "furo" da carrinha já no prolongamento e que o Rui Patrício não resolveu porque se esqueceu de trazer pneus sobressalentes; alguém tem coragem de criticar o tipo que, noutras viagens bem mais complicadas nos confins da Primeira Liga e e durante os inenarráveis mandatos de JEB e Godinho, nos salvou de "ficar a pé" pelo caminho, tantas e tantas vezes? Eu não.

 (btw, parece que o Cardozo já tem 12 golos em derbies Sporting-Benfica, mais 1 que o Liedson e a 1 do Manuel Fernandes. O Eusébio tem 27. O Fernando Peyroteo, o melhor deles todos, tem… 48. Quarenta e oito.)



 O árbitro

 Portanto, dois dias depois do jogo, começa uma vaga de fundo, iniciada pelos “arautos da verdade desportiva” em Portugal, os benfiquistas, e amparada pelo Querido Manha y sus muchachos, em que se diz “Epah, o jogo foi tão bonito, porque falam no árbitro?? Depois de um jogo com sete golos, os adeptos da equipa que perde não têm direito em queixar-se do árbitro, mesmo que ele tenha errado, e deviam focar-se apenas no erro do guarda-redes que deu origem ao quarto golo do Benfica”.

 E é isto. Os lampiões querem que os Sportinguistas estejam calados e engulam dois penalties não assinalados (e o fora de jogo de Cardozo, à “Montero” style, agora já não interessa nada), por um árbitro assumidamente benfiquista, que já deu uma peitada num treinador do Sporting em pleno relvado de Alvalade, que já marcou 3 penalties a favor do Benfica em 45 minutos e que levou um par de cornos por causa do Patrício e que ainda ahcem que foi tudo uma “coincidência”. Coitado, errou, como erram os jogadores, dizem eles. E até escrevem comunicados e tudo! "Coerência", exclamam!! Ah, foda-se! :D

Os mesmos que há 4 épocas, apelaram aos seus adeptos para fazerem boicotes aos jogos fora do Benfica, que ameaçaram não participar na Taça da Liga e que “obrigaram” o chefe dos árbitros a vir-se explicar publicamente por que razão o árbitro X não marcou penalty no jogo Y do Benfica. Aqueles que espetaram uma cabeçada nos dentes do árbitro do jogo do fora de jogo de Maicon. Os arautos da verdade desportiva… "Coerência".



 E depois ficam muito surpreendidos quando alguns Sportinguistas festejam as suas derrotas (sim, as vossas derrotas, nunca as vitórias dos outros) na Liga e na UEFA. Pudera!! É sempre para o mesmo lado!

 Ainda me lembro do outro 3-3 na Taça e quando ficámos a jogar com 10, depois de uma simulação do João Pereira e consequente expulsão do Hugo Viana! Lembro-me do Capela, agora lembro-me do Duarte Gomes. E depois vejo em certos blogues vermelhos, pateticamente, odes lampiãs à coragem de BdC em afrontar PdC, publicamente desejando (suplicando??) que BdC se una a LFV e ao Benfica, numa “aliança” conjunta contra o poder do norte. Epah, vão p’ró caralho!


Está à vista de todos que este Sporting tem um rumo bem definido, não se verga ao corrupto clube do Porto nem quer sujar as mãos de vermelho com o seu rival de Lisboa.

Só precisamos de uma ajuda: do 12º jogador, nada mais. P’ró caralho!








O veredicto 

Se este grupo de jogadores, treinadores e dirigentes for para se manter junto durante, pelo menos, mais duas ou três épocas seguidas e reforçado cirurgicamente, aqui e ali, então, copo meio cheio. Apesar do mau resultado (que só será verdadeiramente histórico se os lampiões ganharem a Taça…), diria que ganhámos uma equipa.

Ao invés, se o projecto for interrompido a meio (seja com a saída do treinador ou com excessivas saídas de jogadores), aí, seguramente, copo meio vazio. Perdemos o jogo e um objectivo de época.

Mas pelo que já se conhece dele (só um optimista aceitaria tornar-se presidente do Sporting no seu pior período de sempre!), BdC parece olhar para o copo sem se lamentar… Sporting Sempre!

3 de novembro de 2013

Não há KERS na Liga tuga

Quando era puto, via muito (até porque dava em canal aberto, na RTP) os grandes prémios de Fórmula 1. E até era fixe de se ver. Não tanto como o futebol, como é óbvio, mas ver Prost, Senna, Mansel e Schumacher a lutarem pelas vitórias, num tempo ainda não-digitalizado, era certo que havia emoção até ao fim. Depois vieram os computadores de bordo, o áudio piloto-boxes, a Sporttv, a morte de Senna (e o pânico subsequente que fez a F1 ser, actualmente, mais segura que andar de avião, digo eu) e acabou-se a emoção. Já não há “perigo” na F1. Até proibiram as marcas de tabaco de patrocinar os grandes prémios (a Red Bull é o novo Marlboro).


É por causa de ti que deixei de ver F1. Ok, por causa de ti e do KERS.


Vettel a ganhar parece o Porto na Liga Portuguesa. Tal como na F1, também já não há perigo em o Porto perder o jogo. Só os alemães e os portistas é que vêem a F1 e a Liga Portuguesa até ao fim, respectivamente.

 Mas, abro os olhos no domingo de 14 de Novembro de 2013 e vejo-me transportado para os finais dos anos 90: Atlético de Madrid a bater o pé a Barça e Real, Roma no topo do calcio, Borussia Dortmund a subir na Bundesliga e Arsenal (e mesmo Liverpool e Tottenham) a olhar para baixo da classificação os outros componentes do big four inglês. E claro, ver o Sporting, em Novembro, em 2º lugar, a apenas 3 pontos do primeiro classificado, traz-me à memória o Sporting que me habituei a conhecer, o Sporting que era candidato ao título desde o início da… pré-época!

 Ontem vi o jogo em Belém e já não via um Porto tão inofensivo e vulnerável desde… não me lembro quando!! É como se o Vettel tivesse começado esta época a ficar em 3º nas primeiras corridas, atrás de Räikkönen e do Massa.

Ontem gostei bastante (muito!) do jogo de Cédric. Para mim, o melhor jogador em campo. Ainda bem que temos um treinador a sério no banco, caso contrário, quero crer que se, ao invés, tivéssemos alguém a estagiar em Alvalade, Cédric teria “sentado o cú no mocho” (Epah, não sei o que esta expressão quer dizer, apenas sei dizer que era o que costumava ouvir quando alguém ia para o banco de suplentes, na altura em que jogava futebol “a sério”.) É que, noutras alturas, noutras épocas, tenho poucas dúvidas que o Cédric teria ido para o banco e teria sido o Piris titular em vez dele, tendo em conta o jogo de ambos no Ladrão Dragão.

O texto já vai longo, quero apenas dizer que acho que estamos no bom caminho, já são os “outros” que nos receiam – e não o contrário – e, tendo em conta o estado de forma das principais equipas desta Liga, creio que conseguiremos atingir o final da época em 3º lugar ou mesmo o .

Infelizmente, é minha convicção que os lampiões irão ser os novos campeões nacionais.

31 de outubro de 2013

Reação à derrota

Antes de escrever alguma coisa sobre o jogo, só umas palavrinhas sobre o que se passou fora das quatro linhas…

Repugna-me ver pessoal a dizer que o Sporting – e, principalmente, o seu presidente – teve o que “pediu”. Vamos lá a ver, “hostil” não significa “fora da lei” nem “violência”. Lá por Bruno de Carvalho ter dito que estava à espera de (e não que desejava…) um ambiente hostil, não quer dizer que adivinhava que os stewards do Porto iriam roubar tarjas e bandeiras da Juve Leo para depois as entregar aos Super Dragões, nem que atrasassem de propósito a revista aos adeptos do Sporting de modo a que apenas entrassem quase no intervalo. Os mesmos que apregoam “Estavas mesmo a pedi-las!”, são os mesmos que diziam à miúda que foi violada às 4h da manhã, à saída de uma discoteca qualquer no Algarve”, “Não usasses mini-saia!!".

E pior ainda, é quando são Sportinguistas a dizê-lo… que filha da putice.

Quanto aos tontos dos casuals, a verdade é que apenas vi tipos do Porto a pegar em pedras e garrafas e lançá-las aos bárbaros vindos do sul. E ainda a esmurrá-los à traição. Aliás, das notícias que saíram, leu-se que nem uma arma branca foi apreendida aos perigosos casuals, causadores da maior cena de violência desde a final da Taça do “very-light”. Foi o Querido Manha que o disse. Enfim, avaliando rigorosamente o infame vídeo, vemos umas dezenas de tontos a correr desnorteados e, quando começam a levar com pedras e garrafas, entram em pânico e arrombam uma entrada do estádio. Nada de mais.

Já assinaste pelo Jorge Mendes, já podes ir à Seleção.


Quanto ao jogo... Epah, só o facto de ter ficado lixado quando o Soares Dias apitou para o fim, pois senti que podíamos ter, pelo menos, empatado, deixa-me reconfortado.  Não marcávamos um golo no Dragão há 2 anos, pah! Ver os jogos no Dragão já começava a ser uma experiência tão enfadonha como assistir à fanfarra anual dos Bombeiros na minha rua. Cada vez menos bombeiros e com ainda menos vontade de bater o bombo.

Esta época, não. Neste fantástico início de época (obtivemos a pior classificação de sempre no ano passado!! Em 107 anos de clube!!), quem diria que íamos jogar cara-a-cara, com uma equipa recheada de putos (o Rojo tem 23 anos!), frente ao tri-campeão nacional, invencível em casa há 5 anos?? Ninguém!!

William é um senhor jogador, Montero é bom mas precisa de mais bolas, Patrício é incontestável e Piris, defesa-direito por natureza, é melhor defesa-esquerdo que Cortéz, Siqueira e Sílvio juntos.  

Esta época, só estou à espera do 3º lugar, o que vier acima disso é bónus e como tal, não fiquei (muito) desiludido com a derrota. Todos sabíamos que ela estava à espreita, a grande dúvida é saber como é que Jardim e C.ia irão reagir. Li hoje que, após o empate na Luz, o Sporting de Domingos ganhou o jogo seguinte em casa mas depois perdeu os 5 seguintes…

Agora sim, agora é que vem aí a verdadeira prova de fogo do Sporting. A reação à derrota.


Espero que estejam tão fodidos e confiantes como eu. 

26 de outubro de 2013

BdC Vs Porto

Sobre o "bate-boca" entre Bruno de Carvalho vs Porto, eis a melhor opinião que já li, vinda dum jornalista d'A BOLA (e lampião...):


"O Sporting que abriu os olhos ao século XXI"

Ando a ler um livro sobre a história (das tácticas) do futebol chamado “Inverting the Pyramid”. Já li os capítulos dedicados ao WM do Arsenal de Chapman, ao catenaccio do Inter de Herrera, ao futebol-ballet dos húngaros/austríacos dos anos 20/30 e por aí fora. Um capítulo, um punhado de páginas dedicadas a uma equipa, a um clube, a uma táctica, a um momento em que se fez história no mundo de futebol.

Podemos perder amanhã no Dragão, podemos não ficar em 2º lugar no final do campeonato, podemos até ficar apenas em 3º lugar, mas tenho a sensação de que, quando o jornal A BOLA, por exemplo, resolver fizer um compêndio sobre a história do futebol português dos anos 2010-2020, esse capítulo será largamente dedicado - ou pelo menos iniciado -  ao Sporting (de Bruno de Carvalho).

Não tenho dúvidas que o Sporting é o clube mais invejado, mais escrutinado e mais imitado em Portugal. E isto já vem desde os inícios do futebol em Portugal. Um leigo conhecedor da história do futebol – como eu -, sabe muito bem que, por exemplo, o Benfica só nasceu do desejo de Cosme Damião em formar um clube que tivesse os mesmos atributos que tinha o Sporting na altura. O Sporting era um exemplo e Damião, que não era parvo, apenas quis assimilá-los, para não dizer imitá-los.

Como estava a dizer, o Sporting é o clube mais invejado, mais imitado, mais admirado por todos. É claro que nunca ouviremos um benfiquista ou portista a dizê-lo publicamente mas as suas acções comprovam-no, dia a dia. Basta ver, por exemplo, ou melhor dizendo, ouvir, os cânticos da maior claque do clube mais vencedor dos últimos 20 anos. Os Super-Dragões Copiões, do Futebol Clube do Porto. E não são só estes!! Basta estar um pouco atento nos jogos de clubes mais pequenos – seja da Primeira Liga ou Segunda Liga – e apercebem-se da homenagem semanal que estes adeptos prestam ao Sporting Clube de Portugal, ao enunciarem cânticos idênticos aos que são ouvidos nos jogos do Sporting.



A mais recente prova da forma como se olha para o Sporting como exemplo é o debate (interno) que se instalou no seio de Benfica (mais neste) e Porto, e também na comunicação social.  Bastou ver como o jornal Record, por exemplo, passou as últimas duas semanas a bater punhetas aos benfiquistas com a história do Ivan Cavaleiro e mais alguns (supostos) craques da “formação” lampiã. Seja por imposição dos media, seja por vontade inequívoca dos seus adeptos, a verdade é que a massa adepta lampiã já está um pouco farta de tantos sérvios e argentinos e quer ver mais portugueses a jogar na sua equipa. E basta o Porto não ganhar um campeonato para que também os adeptos portistas comecem a assobiar o brasileiro Danilo, o francês Mangala ou o belga Defour (ok, este já assobiam).

A verdade é que, mais uma vez, o Sporting foi o pioneiro (já temos museu e Academia há 10 anos…) das “modas” do futebol a que os outros depois aderem e os quais são elogiados em manchetes patéticas (Ivan, o novo Eusébio) e coisas do género.

Não importa.


Na espuma das lutas por audiências do telejornal do CMTV, da SIC, da A BOLA TV ou da Sporttv, nunca ouviremos elogios à coragem do Sporting, isso é certo, mas no dia em que se escrever uma enciclopédia sobre a história do futebol em Portugal, certamente haverá um capítulo intitulado "O Sporting que abriu os olhos ao século XXI". A não ser que seja escrito pelo João Querido Manha ou coisa que o valha.


21 de outubro de 2013

El Retorno de los Leones

Gosto, sempre gostei, de ouvir/ler opiniões de estrangeiros sobre o nosso futebol e, em particular, sobre o meu/nosso Sporting. Hoje encontrei no Twitter a edição #9 da revista espanhola "Football Underground", em que o destaque vai todo para o grande início de temporada que o Sporting está a fazer. Leiam-na, é de borla:



Não precisam agradecer, seus lampiões

                       

17 de outubro de 2013

Benfica 1-4 Sporting (Peyroteo 4x)

Estava ler este post do Cacifo que reproduz uma notícia do site oficial do Sporting e que enaltece 3 efemérides ocorridas neste dia 17 de Outubro e que tem como protagonista o maior goleador do futebol português de sempre, Fernando Peyroteo. Num comentário ao post, leio o seguinte:

Do wiki: É difícil escolher a tarde de maior glória de Peyroteo, tantas foram elas com a camisola do Sporting. No entanto salientamos uma quando, em 24 de abril de 1948 o Sporting precisava de vencer o Benfica, fora de casa, por uma diferença de três golos para conquistar mais um campeonato nacional. Nessa tarde de glória, Peyroteo, apesar de ter passado a noite em estado febril, jogou e marcou os quatro golos que permitiram ao Sporting ganhar o campeonato nacional e, em simultâneo, a primeira Taça «O Século», um troféu verdadeiramente monumental.”

E lembrei-me que uma das revistas Stadium (o jornal A Bola da altura) que tenho é precisamente a do dia 28 de Abril de 1948 e cujo destaque principal é, claro, os 1-4 que o Sporting ganhou ao Benfica.

Sportinguistas, eis a (pobre) digitalização da Stadium do Benfica 1-4 Sporting:




12 de outubro de 2013

A Coca-Cola do Sporting

Slavoj Žižek, filósofo dos nossos tempos e um cinéfilo convicto (tal como o nosso presidente), disse isto durante o o seu mais recente documentário:

“Vou dar um gole de Coca-Cola. Está a ficar quente, já não a é a ‘verdadeira’ Coca-Cola e esse é o problema. Estão a ver, esta passagem da dimensão do sublime para excremento. Quando está fria, devidamente servida, tem uma certa atracção, e subitamente, isto pode-se alterar para pura merda. É a dialéctica elementar das comodidades”.


Tem pinta de ser Sportinguista. Vou propô-lo para sócio!


Ok, a última parte já é mindfuck demais para mim, mas o que interessa salientar é isto: a mesma coisa (Coca-Cola), sob circunstâncias diferentes (quente ou fria), provoca reacções diversas (prazer ou repúdio). Quando li esta semana o ex-presidente do Sporting, Soares Franco, a lamentar-se que agora os sócios estão a aprovar coisas que no seu tempo reprovaram, lembrei-me imediatamente desta metáfora do maluco do Žižek. Nós andamos durante estes últimos anos a beber Coca-Cola quente em Alvalade. O Sporting de Soares Franco, Bettencourt e Godinho era puro excremento

Não deixámos de gostar de Coca-Cola, apenas não a saboreávamos como devia ser.

Eles não conseguem perceber que a Coca-Cola deles não tinha sabor, por mais craques ex-Liverpool ou ex-Barcelona que adornassem o rótulo da garrafa ou por mais tinta verde que aplicassem no miserável relvado do estádio. (Relvado esse que, por coincidência, sem holofotes especiais e engenheiros, está como nunca esteve nestes últimos 10 anos)

Não conseguem perceber que nos fartámos de beber Coca-Cola quente. Não percebem que nós já percebemos que eles quiseram ficar com as Coca-Colas frescas para eles e deixaram as quentes para nós.


Custa-lhes a aceitar que se voltou a beber Coca-Cola fresca em Alvalade. Enjoy.

11 de outubro de 2013

Vergonhoso!!


Guerra Preventiva ou como o Benfica já mexia na "fruta" antes de Pinto da Costa

Os Estados Unidos, os senhores do mundo, já o fazem há algum tempo (Bush utilizou essa hipócrita desculpa até à exaustão durante a sua presidência para, por exemplo, invadir o Iraque) mas talvez não há tanto como o Benfica, o "maior clube do mundo" e arredores.

Os "maiores" do Mundo, dizem eles.


É que já em 1980, o Benfica, através do seu dirigente na altura, Gaspar Ramos, fazia “guerra preventiva” ou, traduzindo para “futebolês”, já mexia na “fruta” do futebol nacional.

 Então não é que ontem, num programa de entrevistas da lampiã Leonor Pinhão, n’A BOLA TV, o ex-dirigente Gaspar Ramos, para mostrar aos actuais dirigentes benfiquistas que no seu tempo não se reagia a supostos erros de arbitragem mas antes, “prevenia-se” supostos ataques vindo do norte, confessou que se reunia com o então presidente dos árbitros e que dessas reuniões resultaram alterações (d)e nomeações de árbitros?

Confidenciou até que, por “alguém” lhe ter contado que, uma semana antes da final da Taça de Portugal de 1979/1980, o árbitro nomeado iria beneficiar o adversário, o Porto, almoçou com o presidente dos árbitros dias antes e dessa confraternização resultou a troca do árbitro e, por coincidência, o Benfica até ganhou depois essa final?

                           

 Sabia que Pinto da Costa tinha de ter aprendido com alguém como se mexer no “sistema”, só nunca pensei que fosse com um ex-dirigente do "maior clube do mundo".

6 de outubro de 2013

El furtivo

Tanto p’ra falar, tão pouco jeito (e vontade) para o fazer. Mas vamos lá a isto:


Como se diz "pechincha" em castelhano?


Montero. Desta vez não podem dizer que o colombiano estava fora de jogo, pois quem fez o passe “mortal” foi um tipo do Setúbal.  Ou melhor, pode se dizer que Montero aparenta sempre estar “fora do jogo”, excepto no momento em que aparece à frente da vítima, a baliza adversária, e lhe desfere o golpe vital, o golo. Para mim, a alcunha perfeita  para o Fredy, não é nem “El Avioncito” nem o “Mortero”  nem “Matador” mas sim “O Violador” pois o que ele anda a fazer aos defesas portugueses não é aconselhável a menores de 18.  Ou então, como (cada vez mais) temos muitas crianças em Alvalade, talvez o melhor nick fosse mesmo o “El Furtivo”. (créditos ao Mindo)

Isto anda de tal forma alterado que até o Duarte Gomes marca penalties a favor do Sporting. Ok, já estava 3-0 quando isso aconteceu e até ficou outro penalty por assinalar, mas convém lembrar que, há 2 épocas por esta altura, os árbitros tinham feito greve(!) aos jogos do Sporting. Ah, como é bom ser o rei!

A ver se nos entendemos: o Carrillo é o nosso Cristiano, o nosso Messi, o nosso… err… Markovic, essa estrela (de)cadente da Sérvia. Bom ou mau, é o que temos. Acho que o golo – e sobretudo, a jogada – de ontem já dissipou quaisquer dúvidas que haviam em relação à qualidade de peruano. Portanto, vamos lá acabar com os assobios, se faz favor.

Ivan Piris. Epah, que dizer de um jogador que é defesa direito e que ontem jogou a defesa esquerdo e que nunca preteriria a favor de um tal Emerson, Cortez ou Siqueira? ‘Tá tudo dito.

William Carvalho. Eu, que sempre fui um grande defensor de "Deus" Rinaudo, tenho de me render às evidências. Carvalho não se limita a fazer cortes de carrinho (até porque raramente tem necessidade de os fazer) nem a fazer faltas desnecessárias (mas já começa a fazer as necessárias, isto é, as faltas à frente do nosso meio-campo); Carvalho, além de recuperar bolas, é o primeiro construtor de jogo (atacante) do Sporting. É um "dois em um". É, como li há umas semanas um cronista do Record dizer, um "médio do futuro". Perceberei perfeitamente se o Sporting libertar Rinaudo em Janeiro para rumar um qualquer clube que lhe assegure a titularidade, pois não é em todas as gerações que aparece um Mundial no Brasil na vida de um argentino.

Agora a sério, acho que já é tempo de se fazer algo em relação ao fosso. Não digo fazer o que aquele maluco romeno quis fazer ao fosso dele, mas tipo fazer os que os gajos do Ajax fizeram no fosso deles (que é bem semelhante ao nosso). Cobri-lo, não tapá-lo completamente, e acaba-se com estas tristes notícias.

Sobre o grande Leo Jardim, não tenho muito a dizer… Apenas que há muito tempo que tinha saudades de ver um treinador “a sério” em Alvalade.

Entretanto, lá lançámos outro puto vindo da formação, um tal de Carlos Mané. Uns gabam-se de baterem recordes de presenças de jovens da formação nas várias seleções nacionais, nós metemos mesmo os gajos a jogar à bola. Com a eterna listada verde e branca vestida. Que orgulho, foda-se!

Que o diga o Cédric.


4 de outubro de 2013

Sporting 2-1 Beira-Mar 01/02 (jogo consagração Campeões) (áudio em francês)






Conseguem imaginar 30 anos de fruta, porrada e café?


"A influência de Sir Alex Ferguson já não afecta os árbitros quando apitam o Manchester United mas isso costumava acontecer e não podemos deixar de nos questionar se isso não teve um pequeno papel na forma como os campeões iniciaram a época.

Lembro-me claramente quando visitei Old Trafford pela primeira vez e estava bastante ciente de que a minha vida seria infernizada pelo treinador da casa se as coisas não corressem bem para a sua equipa.
Sempre que os resultados não eram os que Ferguson esperava que fossem, ele mostrava a sua irritação – e nunca em alturas incertas.

Seja por não ter assinalado um penalty a favor do United, não ter expulsado um jogador contrário ou não ter adicionado tempo de descontos suficiente, recebíamos um tratamento do infame “secador de cabelo” – e sim, ele entrou mesmo no meu balneário e lamentou o pouco tempo de descontos a seguir a um empate com o Everton.

Isso nunca me vez beneficiar o United deliberadamente mas quem sabe o efeito que tais injúrias provocaram no meu subconsciente. (...)"

Graham Poll, ex-árbitro internacional inglês, hoje, na sua crónica habitual no Daily Mail.