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22 de outubro de 2015

O medo é uma merda.

"Eu acho que o Benfica teve medo do Sporting."

Jorge Jesus, flash-interview após o jogo da Supertaça (Sporting 1-0 Benfica)



O medo é uma merda.


Agora, que já passaram alguns anos, posso dizê-lo: alguns dos meus piores momentos como Sportinguista foram quando Jorge Jesus era treinador do Benfica. Lembro-me que nunca tive tanto medo de um Sporting-Benfica como na aquela época em que começámos com Paulo Bento e acabámos com Carvalhal e menos 28 pontos em relação ao Benfica. Vinte e oito. Recordo-me perfeitamente de um Sporting-Benfica para a Taça da Liga e de ter temido uma goleada histórica (ficou "apenas" 1-4). A partir daí, foi sempre assim que encarei os derbies e clássicos: com medo. Um medo que nunca tinha sentido antes. É que o medo não era de perder o jogo - isso já estava assegurado -, era de sofrer goleadas. Assustador.


Com Leonardo Jardim, o medo começou a desvanecer. Com Marco Silva já não o sentia. E eis que chegamos a... Jorge Jesus.


Faltam poucos dias para o derby na Luz e não tenho medo nenhum. Aliás, estou até com confiança que vamos ganhar. Ora, isto é impagável. É um sentimento que vale 14 milhões. Há muito tempo que não me sentia assim antes de um derby. Claro que podemos perder o jogo - claro! -, mas tenho a certeza que não será um vexame nem que colocará em risco o resto da época.

Agora são eles que 'tão com medo.


15 de fevereiro de 2014

Who did it?

Sábado, dia de Sporting-Olhanense, e não consigo deixar de pensar no jogo de terça-feira. Quero culpar alguém mas não consigo culpar Jardim, Eric ou Bruno de Carvalho. Nos últimos 26 jogos contra Benfica e Porto e apenas… duas vitórias. Esta merda, como já tentei explicar nos últimos posts, não é uma coincidência. O poço do Sporting começou-se a escavar com Santana Lopes e Roquette e acabámos a enterrar-nos com Bettencourt e Godinho Lopes. Paulo Sérgio? Carvalhal? Maniche? Caicedo? Pongolle?!? As pistas para o “suicídio” do Sporting no derby de terça-feira estão aí todas à vista, basta procurar mas não é na constituição para o onze de Jardim que (não) jogou na terça que as vão encontrar.



Dica: já foi presidente do Sporting e tem nome com duas consoantes.


Pronto, era só mais um desabafo. Vamos lá olhar para o que interessa, o futuro. P’ra já, vem aí o jogo de mais logo com o Olhanense.

É p’ra ganhar. Golear, se possível. Não há muito mais a dizer antes de um jogo contra o último ou penúltimo e que já contratou trinta (30!) jogadores esta época.

Só uma observação: ouvi a conferência de imprensa de Leonardo Jardim na quinta-feira e ele deu a entender que a forma apática como a equipa do Sporting tem entrado nas primeiras partes dos últimos jogos (e só depois nas segundas partes é que se “lembra” que tem de ganhar…) é mais por culpa dos jogadores do que das indicações do treinador. Segundo ele, as indicações que dá antes do jogo vão em sentido contrário: entrar a “matar”, logo na primeira-parte.

Ora, se o treinador diz que é para entrar a “matar”, por que razão não o fazem os jogadores? Fica a pergunta.

Para o resto do campeonato, o que almejo é nada mais do que o 2º lugar. O Benfica, só com muita, muita, muita inabilidade é que não conseguirá ser campeão. Tendo em conta a conjetura e a forma como esta época foi planeada (ano zero), se conseguirmos terminar em 2º, à frente do tri-campeão nacional, será uma época muito, muito, boa.

O 3º lugar, apesar de não dar acesso direto à Liga dos Campeões, não se poderá dizer que seja uma época de sucesso. Nem o contrário. Fica ali no meio termo, num “limbo” qualquer. É bom mas também é mau. É mau mas também é bom. Olhando para a última época, é bom. Olhando para a história do Sporting, é mau.

Havia mais merdas p’ra comentar, como por exemplo a nomeação de Duarte Gomes (ahahahaha) para o jogo do Benfica em Paços de Ferreira, mas fica para outra ocasião.


SL