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9 de março de 2014

Empatar direito por apitos tortos

Sei que muitos Sportinguistas não terão a mesma opinião e sei bem que dirão que é fácil criticar na hora das derrotas dos empates mas eu não tenho jeito nenhum para elogios e tenho de colocar em algum lado a frustração. Também foi para isto que criei o blog. ^^

Eu, no final do jogo.


Eu acho que o empate em Setúbal foi merecido. Gostei muito mais de ver os putos do Setúbal a jogar á bola do que a que a equipa do Sporting. E a arbitragem de Vasco Santos “empatou” direito por “apitos” tortos. Ou seja:

- Golo mal anulado ao Sporting. (Isto chegou a um ponto em que já só comemoro os golos do Sporting quando a equipa adversária recomeça o jogo com a bola a meio-campo)
- Golo duvidoso do Sporting.
- Golo do Setúbal vindo de um fora de jogo.
- Penalty discutível a favor do Sporting (e que eu não assinalaria num jogo de outra qualquer Liga que não a portuguesa).
- Penalty absurdo a favor do Setúbal.

Contas feitas, o resultado mais justo (mais pelo o que o Vitória jogou, não pelos golos alcançados) seria um empate 1-1.

Sim, a arbitragem esteve um desastre, para não variar, mas não considero que tenha sido isso a principal causa para o empate. A principal causa foi a de que não jogámos um caralho!! Quem não soubesse, diria que tinha sido, afinal, o Adrien a ter jogado a meio da semana e não o Sir William Carvalho. E quem começa o jogo com menos dois jogadores (Magrão e Carrillo), só pode estar agradecido por não ter acabado o jogo com uma derrota.

Os sinais já estavam aí desde há várias semanas mas aqueles golos a acabar os jogos tiveram o condão de nos dar os três pontos correspondentes à vitória e de mascarar as pobres exibições que vínhamos fazendo.
A pressão no meio-campo contrário acabou, as arrancadas do Jefferson até à área adversária (penalty em Coimbra?) desapareceram, o André Martins encolheu e o Montero fugiu. 

E - agora vou mesmo contra a doutrina dominante - se alguém tinha dúvidas, hoje ficou demonstrado por que razão o Paulo Bento não convoca o Adrien e o Cédric. Pronto, está dito.

Este jogo pôs-me a pensar, que raio iremos fazer à Champions a jogar assim? Não temos defesa para atacar lá na frente e não temos ataque para jogar cá atrás. Quero com isto dizer que não temos uma dupla de centrais suficientemente rápida (tínhamos o Ilori…) que nos permita jogar em ataque continuado permanente e não temos jogadores atacantes suficientemente rápidos que nos permita jogar em contra-ataque. Estamos aqui num limbo existencial. Se for para jogar a “sério” na Champions, ou contratamos um defesa central “top” ou um ou dois avançados/médios ofensivos “top”. Se formos para lá jogar desta forma, vai ser complicado.


Falei na Champions pois é isso que interessa realmente. Esqueçamos o título. Aliás, desde já, felicito o Benfica pelo título conquistado na época 2013/14 desta Liga em que o Abdolaye não joga contra o Porto, o Miguel Rosa não joga contra o Benfica e o João Mário joga contra o Sporting.

Parabéns, “campeões”.

31 de outubro de 2013

Reação à derrota

Antes de escrever alguma coisa sobre o jogo, só umas palavrinhas sobre o que se passou fora das quatro linhas…

Repugna-me ver pessoal a dizer que o Sporting – e, principalmente, o seu presidente – teve o que “pediu”. Vamos lá a ver, “hostil” não significa “fora da lei” nem “violência”. Lá por Bruno de Carvalho ter dito que estava à espera de (e não que desejava…) um ambiente hostil, não quer dizer que adivinhava que os stewards do Porto iriam roubar tarjas e bandeiras da Juve Leo para depois as entregar aos Super Dragões, nem que atrasassem de propósito a revista aos adeptos do Sporting de modo a que apenas entrassem quase no intervalo. Os mesmos que apregoam “Estavas mesmo a pedi-las!”, são os mesmos que diziam à miúda que foi violada às 4h da manhã, à saída de uma discoteca qualquer no Algarve”, “Não usasses mini-saia!!".

E pior ainda, é quando são Sportinguistas a dizê-lo… que filha da putice.

Quanto aos tontos dos casuals, a verdade é que apenas vi tipos do Porto a pegar em pedras e garrafas e lançá-las aos bárbaros vindos do sul. E ainda a esmurrá-los à traição. Aliás, das notícias que saíram, leu-se que nem uma arma branca foi apreendida aos perigosos casuals, causadores da maior cena de violência desde a final da Taça do “very-light”. Foi o Querido Manha que o disse. Enfim, avaliando rigorosamente o infame vídeo, vemos umas dezenas de tontos a correr desnorteados e, quando começam a levar com pedras e garrafas, entram em pânico e arrombam uma entrada do estádio. Nada de mais.

Já assinaste pelo Jorge Mendes, já podes ir à Seleção.


Quanto ao jogo... Epah, só o facto de ter ficado lixado quando o Soares Dias apitou para o fim, pois senti que podíamos ter, pelo menos, empatado, deixa-me reconfortado.  Não marcávamos um golo no Dragão há 2 anos, pah! Ver os jogos no Dragão já começava a ser uma experiência tão enfadonha como assistir à fanfarra anual dos Bombeiros na minha rua. Cada vez menos bombeiros e com ainda menos vontade de bater o bombo.

Esta época, não. Neste fantástico início de época (obtivemos a pior classificação de sempre no ano passado!! Em 107 anos de clube!!), quem diria que íamos jogar cara-a-cara, com uma equipa recheada de putos (o Rojo tem 23 anos!), frente ao tri-campeão nacional, invencível em casa há 5 anos?? Ninguém!!

William é um senhor jogador, Montero é bom mas precisa de mais bolas, Patrício é incontestável e Piris, defesa-direito por natureza, é melhor defesa-esquerdo que Cortéz, Siqueira e Sílvio juntos.  

Esta época, só estou à espera do 3º lugar, o que vier acima disso é bónus e como tal, não fiquei (muito) desiludido com a derrota. Todos sabíamos que ela estava à espreita, a grande dúvida é saber como é que Jardim e C.ia irão reagir. Li hoje que, após o empate na Luz, o Sporting de Domingos ganhou o jogo seguinte em casa mas depois perdeu os 5 seguintes…

Agora sim, agora é que vem aí a verdadeira prova de fogo do Sporting. A reação à derrota.


Espero que estejam tão fodidos e confiantes como eu.