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12 de julho de 2014

O verde é proibido


Estúdios da RTP Porto. Proibida a entrada a quem vista camisas ou gravatas verdes. 


13h45m. Jornal da Tarde. Aposto comigo mesmo em que, após uma notícia de 1m e tal sobre o "novo Neymar" do Benfica e o prémio de melhor jogador a Ricardinho no futsal espanhol (?), a RTP não irá dedicar um minuto sequer ao facto de o Sporting jogar hoje contra a seleção dos Açores, no âmbito do 4º troféu Pedro Pauleta, iniciativa promulgada pela Associação de Futebol de Ponta Delgada.

E... ganhei a aposta. Nem um mísero rodapé. Nada. Mas não é nada que me surpreenda.

O Sporting não tem qualquer tipo de influência nos grandes grupos de media nacionais. A secção desportiva da RTP 'tá entregue aos "andrades" da RTP-Porto (Carlos Daniel, Hugo Gilberto, Luís Baila, Eduardo Pestana, Paulo Sérgio, tudo... não-sportinguistas), o CEO da Impresa (a "dona" da SIC) é "benfiquista assumido", a Cofina (dona do Record, Correio da Manhã e CMTV), através da CMTV, assina parcerias com o Benfica, os comentadores do Sporting, nos mais diversos canais, são, assumidamente ou não, contra esta direção do Sporting (ROC e Manuel Fernandes - SIC, Jorge Gabriel - RTP, Pedro Sousa e Pedro Barbosa - TVI), sendo o Paulo Andrade (CMTV) e Eduardo Barroso (TVI) as excepções que confirmam a regra.

Nos jornais, temos o banana do Vítor Serpa como director d'A BOLA mas os sub-directores e editores (José Manuel Delgado e Fernando Guerra) é que mandam verdadeiramente naquilo que interessa (leia-se, nas escolhas das manchetes). O Record tem o inenarrável João Querido Manha como director e uma equipa de "lampiõezinhos" a escrever merda todos os dias, enquanto O JOGO... é do Porto.

Epah, tenho quase a certeza de que o jornal do Benfica não "ataca" tanto o Sporting como o faz o Correio da Manhã ou o Record. A sério!

Entretanto, os últimos "leões" que tinham algum "peso" no jornalismo desportivo vão desaparecendo... Artur Agostinho já foi, o Rui Tovar também e o Fernando Correia vai para a Sporting TV. Mantém-se apenas o Ribeiro "mais-que-politicamente-correto" Cristóvão, o que, comparado com Rui Pedro Braz ou o adepto-de-outro-clube-que-não-o-Sporting, Bruno Prata, é como comparar revistas expostas em qualquer papelaria ou sites de jornais ou páginas no Facebook: já ninguém compra os primeiros, quanto mais lê-los.


Não vejo maneira de este cenário se alterar nos próximos tempos e só concebo tal mudança se conseguirmos vencer títulos consecutivamente, caso contrário, o panorama actual manter-se-á ou, provavelmente, ainda piorará. A chegada eminente da Sporting TV será uma lufada de ar fresco, uma réstia de Sportinguismo que nos permitirá manter a lucidez nesta "vermelhice" desenfreada mas enquanto nos mantivermos "inférteis", sem capacidade de produzir títulos e, consequentemente, novos Sportinguistas, a nossa representatividade continuará restrita a "Sportinguistas" da estirpe de ROC ou Jorge Gabriel...

#medo

3 de maio de 2014

Manha

A coluna de opinião de hoje do João Querido Manha é acintosa, digna de um director qualquer do jornal do Benfica. Como é possível?



10 de abril de 2014

Encarnados

A grande questão do futebol português (esqueçam lá isso da Liga, Olivedesportos, IVA ou fundos de investimento) neste momento é se o Benfica é um justo campeão ou não. Quem disser que não é, é apelidado de louco, Sportinguista ou parvo. Ou os três, como o Bruno de Carvalho.


A teoria dominante nos jornalistas e comentadores é simples. O Benfica tem melhor plantel, logo tem melhor jogadores, e se tem melhores jogadores, logo tem melhor equipa, e se tem melhor equipa, é um justo campeão. Tudo o resto são "peaners". Até mesmo pormenores como o facto de se ir jogar em Aveiro contra o Arouca, por ventura a equipa com o pior relvado da Liga. Pois mesmo que se o Benfica perdesse em Arouca seria campeão na mesma, dizem-nos jornalistas e comentadores "a sério" como o João Querido Manha ou Carlos Daniel. Safoda a verdade desportiva. Tudo está bem quando acaba bem, isto é, enquanto o Benfica ganha.




Se fosse jogador da Juventus, já tinha sido vendido para se contratar um avançado estrangeiro.



Para mim, o justo vencedor da Liga italiana seria a Roma, não a Juventus. Na Premier League, quem acho que merecia ganhar, seria o Liverpool e não o Manchester City ou o Chelsea. Em Espanha, o mais justo vencedor da La Liga teria de ser sempre o Atlético de Madrid, não o Barcelona ou o Real Madrid. Em Portugal, a haver justiça no futebol, o Sporting Clube de Portugal estaria neste momento "encostado" ao Benfica e a disputar, verdadeiramente, o título. (Como esquecer do Xistra "não vi", do Manuel Mota que viu demais e da mão que ninguém viu do jogador da Académica?). A Roma tem neste momento 76 pontos e se mantiverem o ritmo até final da época, acabarão com uns 90 pontos. Mas não serão campeões.



Na terça-feira, dois dias depois de ter feito um hat-trick em Cagliari (onde a última conquista tinha sido em 1995 - a vitória da época passada foi atribuída na 'secretaria'), Mattia Destro, jovem avançado da Roma, apanhou 3 jogos de castigo pela Federação Italiana, devido a uma suposta agressão ao defesa do Cagliari, Astori, e que não foi visualizada pelo árbitro durante o jogo, apesar de nesse lance ter sido marcada falta ao jogador da Roma. Os comentadores "a sério" dirão que não será por isso que a Juventus deixará de ser campeã (tem 8 pontos de vantagem) mas os romanistas lembrarão que já não é a primeira vez esta época que jogadores seus são castigados à posteriori e ouvirão os seus dirigentes dizerem que estão estupefactos com o critério que deixa passar em claro a cotovelada de Pereyra a Guarente, num Catania-Udinese ou a pisadela de Spolli em Matos, noutro Catania-Fiorentina, e ainda ouvirão o seu treinador (Garcia, um francês, primeira época em Itália) dizer que, eles, A.S. Roma, estão, no futebol italiano, "soli contro tutti".


Por alguma razão a Juventus é o clube mais odiado em Itália. Por alguma razão ninguém gosta da equipa dos "mercenários" do Manchester City. Por alguma razão os "reservados" no Marquês (a estátua que tem um leão) são patéticos. Por alguma razão ninguém gosta dos "encarnados".